Chords for Paisano - Darcy Fagundes
Tempo:
114.975 bpm
Chords used:
Em
B
Am
C
G
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
Start Jamming...
[Ebm] [Em] [B]
[C] [Eb] [Em]
[C] Um dia chegou de longe, [B] nunca se [Am] sobredote.
[G] [Abm] Chapéu [E] quebrado na testa e [Em] um lenço preto ao pescoço, negro como o pensamento de uma china [F] despeitada.
[D] [Am] E afinal ficou de pião na [Em] estância do seu querido.
Primeiro que levantava o canto do quero-quero pra [Am] empeçar a lida do dia.
[Em] E quando lhe dava um alce, passava agroseando os cascos e um [B] rosilito cinzento, pingo que
era um pensamento, segundo [Em] se comentava.
[C] [Em] Ninguém [E] sabia seu nome, [B] [A] talvez nem mesmo [Em] o patrão.
Mas quando de noitezita a endiada puxava um [A] banco em derredor do fogão, lá sob um [Em] canto
solito, um pino entrava de manso cantando [B] coisas bonitas que faz a gente pensar.
E finalmente a pionada [Am] se acostumou [A] com o estranho.
[Dm] Pra todo [Em] mundo na estância era o paisano.
No [Am] mais, [B] talvez pelo seu mutismo despertava nas mulheres caprichos de coração.
Porém muito [Gb] maneiroso, fazia sempre segredo quando por necessidade precisava do carinho
de alguma china [Bb] qualquer.
[D] [Em] Depois voltava solito ao trote de seu rosírio, [C] levando para [Am] os pelegos mais uma [Em] história de amor.
[B] E finalmente aos pouquitos, por ser pronto o servidor, [E] foi conquistando amizade desde
[Em] a pionada ao patrão.
[F] E foi num final de [Am] tarde que [E] alguém entrou no galpão e disse pros que mateavam que [G] uma
patrulha do povo [Ab] buscava um sorro [Bm] qualquer.
O que se ouviu de [Abm] repente foi uma [Em] voz que de um canto falou por primeira vez, dizendo
apenas, tô aqui!
Foi como se [Ebm] lá do céu [Gb] um trovão se desnudasse preludiando o temporal.
[A] Logo o [Em] galpão foi sitiado pela patrulha [G] do povo.
E até [B] parece mentira que um índiozito tão quieto pudesse ser tão ligeiro na hora [Em] do ferro branco.
[B] [G] Quando cessou o rebuliço dos gritos do entreveiro, jaziam lá no terreiro três índios [B] ensanguentados.
E ao longe, [Em] na polvadeira, um [C] rosirito cinzento de cascos bem aparados [Em] demandava para outros
norte, talvez [C] para a Mano Oriental.
Levava [Em] apenas no lombo um guapo e quieto paisano que um dia chegou de longe, nunca se soube de onde.
[C] [Eb] [Em]
[C] Um dia chegou de longe, [B] nunca se [Am] sobredote.
[G] [Abm] Chapéu [E] quebrado na testa e [Em] um lenço preto ao pescoço, negro como o pensamento de uma china [F] despeitada.
[D] [Am] E afinal ficou de pião na [Em] estância do seu querido.
Primeiro que levantava o canto do quero-quero pra [Am] empeçar a lida do dia.
[Em] E quando lhe dava um alce, passava agroseando os cascos e um [B] rosilito cinzento, pingo que
era um pensamento, segundo [Em] se comentava.
[C] [Em] Ninguém [E] sabia seu nome, [B] [A] talvez nem mesmo [Em] o patrão.
Mas quando de noitezita a endiada puxava um [A] banco em derredor do fogão, lá sob um [Em] canto
solito, um pino entrava de manso cantando [B] coisas bonitas que faz a gente pensar.
E finalmente a pionada [Am] se acostumou [A] com o estranho.
[Dm] Pra todo [Em] mundo na estância era o paisano.
No [Am] mais, [B] talvez pelo seu mutismo despertava nas mulheres caprichos de coração.
Porém muito [Gb] maneiroso, fazia sempre segredo quando por necessidade precisava do carinho
de alguma china [Bb] qualquer.
[D] [Em] Depois voltava solito ao trote de seu rosírio, [C] levando para [Am] os pelegos mais uma [Em] história de amor.
[B] E finalmente aos pouquitos, por ser pronto o servidor, [E] foi conquistando amizade desde
[Em] a pionada ao patrão.
[F] E foi num final de [Am] tarde que [E] alguém entrou no galpão e disse pros que mateavam que [G] uma
patrulha do povo [Ab] buscava um sorro [Bm] qualquer.
O que se ouviu de [Abm] repente foi uma [Em] voz que de um canto falou por primeira vez, dizendo
apenas, tô aqui!
Foi como se [Ebm] lá do céu [Gb] um trovão se desnudasse preludiando o temporal.
[A] Logo o [Em] galpão foi sitiado pela patrulha [G] do povo.
E até [B] parece mentira que um índiozito tão quieto pudesse ser tão ligeiro na hora [Em] do ferro branco.
[B] [G] Quando cessou o rebuliço dos gritos do entreveiro, jaziam lá no terreiro três índios [B] ensanguentados.
E ao longe, [Em] na polvadeira, um [C] rosirito cinzento de cascos bem aparados [Em] demandava para outros
norte, talvez [C] para a Mano Oriental.
Levava [Em] apenas no lombo um guapo e quieto paisano que um dia chegou de longe, nunca se soube de onde.
Key:
Em
B
Am
C
G
Em
B
Am
_ _ [Ebm] _ _ [Em] _ _ [B] _ _
[C] _ _ [Eb] _ _ _ [Em] _ _
[C] Um dia chegou de longe, [B] nunca se [Am] sobredote.
_ [G] _ _ [Abm] Chapéu [E] quebrado na testa e [Em] um lenço preto ao pescoço, negro como o pensamento de uma china [F] despeitada.
_ [D] _ [Am] _ E afinal ficou de pião na [Em] estância do seu querido.
Primeiro que levantava o canto do quero-quero pra [Am] empeçar a lida do dia.
[Em] _ E quando lhe dava um alce, passava agroseando os cascos e um [B] rosilito cinzento, pingo que
era um pensamento, segundo [Em] se comentava. _
[C] _ [Em] _ _ Ninguém [E] sabia seu nome, [B] _ _ [A] talvez nem mesmo [Em] o patrão. _
_ Mas quando de noitezita a endiada puxava um [A] banco em derredor do fogão, lá sob um [Em] canto
solito, um pino entrava de manso cantando [B] coisas bonitas que faz a gente pensar.
_ _ _ E finalmente a pionada [Am] se acostumou [A] com o estranho.
[Dm] Pra todo [Em] mundo na estância era o paisano.
No [Am] mais, _ _ [B] _ talvez pelo seu mutismo despertava nas mulheres caprichos de coração. _
Porém muito [Gb] maneiroso, fazia sempre segredo quando por necessidade precisava do carinho
de alguma china [Bb] qualquer.
_ _ _ [D] [Em] Depois voltava solito ao trote de seu rosírio, [C] levando para [Am] os pelegos mais uma [Em] história de amor.
_ _ [B] E finalmente aos pouquitos, por ser pronto o servidor, [E] foi conquistando amizade desde
[Em] a pionada ao patrão.
_ _ [F] E foi num final de [Am] tarde que [E] alguém entrou no galpão e disse pros que mateavam que [G] uma
patrulha do povo [Ab] buscava um sorro [Bm] qualquer.
O que se ouviu de [Abm] repente foi uma [Em] voz que de um canto falou por primeira vez, dizendo
apenas, tô aqui! _
_ _ Foi como se [Ebm] lá do céu _ [Gb] um trovão se desnudasse preludiando o temporal.
[A] _ Logo o [Em] galpão foi sitiado pela patrulha [G] do povo.
E até [B] parece mentira que um índiozito tão quieto pudesse ser tão ligeiro na hora [Em] do ferro branco. _
_ [B] _ _ [G] Quando cessou o rebuliço dos gritos do entreveiro, _ jaziam lá no terreiro três índios _ [B] ensanguentados.
E ao longe, [Em] na polvadeira, um [C] rosirito cinzento de cascos bem aparados [Em] demandava para outros
norte, talvez [C] para a Mano Oriental. _
Levava [Em] apenas no lombo um guapo e quieto paisano que um dia chegou de longe, _ nunca se soube de onde. _ _ _ _ _
[C] _ _ [Eb] _ _ _ [Em] _ _
[C] Um dia chegou de longe, [B] nunca se [Am] sobredote.
_ [G] _ _ [Abm] Chapéu [E] quebrado na testa e [Em] um lenço preto ao pescoço, negro como o pensamento de uma china [F] despeitada.
_ [D] _ [Am] _ E afinal ficou de pião na [Em] estância do seu querido.
Primeiro que levantava o canto do quero-quero pra [Am] empeçar a lida do dia.
[Em] _ E quando lhe dava um alce, passava agroseando os cascos e um [B] rosilito cinzento, pingo que
era um pensamento, segundo [Em] se comentava. _
[C] _ [Em] _ _ Ninguém [E] sabia seu nome, [B] _ _ [A] talvez nem mesmo [Em] o patrão. _
_ Mas quando de noitezita a endiada puxava um [A] banco em derredor do fogão, lá sob um [Em] canto
solito, um pino entrava de manso cantando [B] coisas bonitas que faz a gente pensar.
_ _ _ E finalmente a pionada [Am] se acostumou [A] com o estranho.
[Dm] Pra todo [Em] mundo na estância era o paisano.
No [Am] mais, _ _ [B] _ talvez pelo seu mutismo despertava nas mulheres caprichos de coração. _
Porém muito [Gb] maneiroso, fazia sempre segredo quando por necessidade precisava do carinho
de alguma china [Bb] qualquer.
_ _ _ [D] [Em] Depois voltava solito ao trote de seu rosírio, [C] levando para [Am] os pelegos mais uma [Em] história de amor.
_ _ [B] E finalmente aos pouquitos, por ser pronto o servidor, [E] foi conquistando amizade desde
[Em] a pionada ao patrão.
_ _ [F] E foi num final de [Am] tarde que [E] alguém entrou no galpão e disse pros que mateavam que [G] uma
patrulha do povo [Ab] buscava um sorro [Bm] qualquer.
O que se ouviu de [Abm] repente foi uma [Em] voz que de um canto falou por primeira vez, dizendo
apenas, tô aqui! _
_ _ Foi como se [Ebm] lá do céu _ [Gb] um trovão se desnudasse preludiando o temporal.
[A] _ Logo o [Em] galpão foi sitiado pela patrulha [G] do povo.
E até [B] parece mentira que um índiozito tão quieto pudesse ser tão ligeiro na hora [Em] do ferro branco. _
_ [B] _ _ [G] Quando cessou o rebuliço dos gritos do entreveiro, _ jaziam lá no terreiro três índios _ [B] ensanguentados.
E ao longe, [Em] na polvadeira, um [C] rosirito cinzento de cascos bem aparados [Em] demandava para outros
norte, talvez [C] para a Mano Oriental. _
Levava [Em] apenas no lombo um guapo e quieto paisano que um dia chegou de longe, _ nunca se soube de onde. _ _ _ _ _