Chords for O Baixo do André Neiva
Tempo:
109.85 bpm
Chords used:
Ab
F
E
C
Fm
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
Start Jamming...
[C] [Ab] [C]
Eu olhando pra você aqui é muito [Gb] engraçado, porque parece que eu [Db] tô vendo o Nico aqui,
porque é exatamente o baixo do Nico.
Aliás, o Nico tinha feito uma coisa [Ab] diferente.
Ele tirou todos esses botões, ele deixava só o botão de volume e ele botou aqui um
adesivo do tecla, do tico do tecla.
Ele tinha também um adesivinho que [Abm] eu tinha no outro baixo, que era uma coisinha [Fm] de faca.
Mas assim, o instrumento foi feito pra ele dessa forma, na época, pelo Zé Eduardo,
da UD.
E eu sou endorfinho da UD, que é essa empresa, UD Instrumentos.
E esse aqui é uma réplica do baixo que era dele.
Na verdade, o dono da empresa, que é o Pedro, deixou isso comigo pra ficar um tempo.
Ele falou, fica com o instrumento, vai sentido que eu vou fazendo o seu.
E demorou um tempo pra fazer.
Quando ele falou, quer trocar?
Eu falei, não, não quero.
Porque eu já gostei desse aqui.
Enfim, estou com ele.
[F] E ele falou, então beleza, fica com esse.
E fala um pouco desse instrumento, porque [Db] tem umas cravelhas naquelas.
É, é a réplica.
Esse [C] instrumento não fabrica apenas pela série.
Por encomenda, talvez?
Por encomenda, sim.
Parece que foram feitos seis, eu acho, dessa série aqui.
Então assim, esse instrumento é uma réplica [F] do baixo dele.
Inclusive tem o nome dele aqui, chamado modelo de construção.
Belo [Gb] discostado esse nome.
Podia ser um pouquinho mais evidente.
Não, mas a ideia é exatamente ser isso.
[D] É um modelo, mas sem precisar, na verdade, evidenciar tanto.
E tem as características da época.
Quer dizer, é um instrumento que as cravelhas eram
Como é uma réplica, [F] ele usa o material que se usava na época.
O tipo de madeira, [E]
o tipo de construção de liga [Am] de metal.
Esse tipo de [Ab] ponte não é mais a ponte que a UD fabrica.
[F]
Os quinobes também não são mais os que eles colocam.
As cravelhas que é da Gotor não são mais as que usa.
Essa aqui é folheada a ouro.
Era o que fazia na época.
Hoje em dia o instrumento é diferente.
Agora, independente de ser melhor [G] ou pior,
a vantagem dos instrumentos de hoje em dia, que eu acho fantásticas na UD,
é o peso, [E] essa compensação de peso.
[Ab] Esse aqui é um instrumento pesado, muito pesado.
Então, como eu me movimento muito no palco
Não tem o equilíbrio do braço.
Perfeito.
[E] Só que ele conseguiu [Fm] hoje em dia ter menos madeira,
ou talvez uma madeira um pouco mais [E] leve.
E essa [Ab] compensação, esse equilíbrio é perfeito.
Você para com o instrumento e ele fica reto.
Onde você colocar, se colocar assim, ele fica assim.
Se colocar assim, ele fica assim.
Ele mantém o equilíbrio.
Mas é mais leve os instrumentos de hoje em dia feitos por ele.
E eu me movimento muito.
Duas horas tocando, andando para lá, para lá, levantando o instrumento, fazendo solos.
Porque eu sou presepero.
Sou presepero no palco.
Mas eu gosto.
Mas é isso.
Eu uso esse instrumento, uso também um baixo 4 quartos da Maiko,
que é uma empresa brasileira que eu tive um prazer muito grande de fazer
Tenho prazer, um orgulho muito grande de fazer parte.
Primeiro por ser brasileira, segundo por ser um monstro de empresa,
uma coisa que eu não imaginava.
O galpão da Maiko, que fica em Minas Gerais, é o tamanho quase de um hangar,
de um Boeing 747, uma coisa absurda.
Eu trabalho com logística da Wal-Mart, trabalho com logística da Coca-Cola.
É uma empresa que faz tudo, [G] desde guitarra, violão, piano, contrabaixo,
acordeon, saxofone, trompete, violino, violoncelo, baixo acústico.
Fazem todos os instrumentos.
Fazem modelos para exportação.
É [F] uma fábrica
mas é como não.
Eles estão preocupados em fazer os instrumentos top para [Ab] os artistas?
Sim.
Aí é que vem a questão.
Quando eu fui lá, eles me apresentaram três instrumentos.
Primeira pergunta que eu fiz para o Thier, que chamava Tim,
ele não está mais na empresa, mas na época era esse cara.
Eu perguntei, esses baixos foram feitos para mim ou é o baixo sério?
Ele falou, não, esse é o que vai para a loja.
Quando [E] eu peguei o instrumento e toquei, é uma coisa de [Ab] louco.
Eu não posso avaliar com relação aos outros instrumentos,
[F] mas o modelo Jazz Bass da Michael, [N] o som é do Jazz Bass.
É uma coisa que acho que várias empresas, a Fodera, por exemplo, é uma delas,
Pedula, por exemplo, é uma delas, Tubaias é uma delas,
que entraram no mercado buscando o som da Fender.
E o fato de não terem alcançado, enveredaram por outro caminho,
que fazem instrumentos maravilhosos, com sons maravilhosos,
mas diferente do Fender.
Mas no começo, elas começaram tentando chegar ao som do que o Leo Fender fazia.
E a Michael chegou, e chegou com uma propriedade absurda.
Como é uma empresa enorme, o fato de eu ter entrado para a empresa
foi exatamente por causa disso que eu vou falar.
Como ela é uma empresa enorme, ela consegue praticar valores menores.
Como esses instrumentos são feitos fora, com galpões alugados na China,
barateia demais.
Então chega no mercado muito barato.
É a mesma estrutura que a Condor usa.
Sim, sim.
A Condor também tem um hangar.
Também tem um hangar, eu sei, eu estive lá também.
Eu fui da Condor uma época também.
E assim, quando chega no mercado, chega com preço baixo,
porque tem facilidade de importação, tem facilidade de Tem volume.
De volume, [Fm] exatamente.
E aí o que acontece?
O Brasil tem essa concepção de que o barato é ruim.
Então quando eu fui lá, eu fui por isso.
Eu não preciso entrar, eu compro.
O instrumento é muito barato, me dá 20 desse instrumento.
Não que seja Mas enfim.
Mas são instrumentos baratos.
Mas o que eu tento desconstruir com as palestras que eu faço em relação a Maiko
é tirar essa frase do custo-benefício.
Porque custo-benefício é o feio arrumadinho.
No Brasil é o feio arrumadinho.
E não é.
A Maiko não é custo-benefício.
A Maiko são instrumentos de altíssima qualidade
que conseguem praticar valor.
E uma empresa que consegue praticar valores menores pelas facilidades que tem.
Existe o custo [A]-benefício?
Existe.
Mas essa frase que remete ao feio e bonitinho não cabe ali.
São instrumentos de altíssima qualidade.
E por isso que eu quis entrar.
Para poder exatamente tentar mostrar para as pessoas
que vale muito a pena comprar um instrumento barato.
Vale muito a pena no caso dele.
Enfim, entrei para a Maiko.
Eu uso os encordoamentos da Solez também,
que é uma empresa super campeã.
Eles me trataram com o maior carinho.
Eles faziam um modelo de encordoamento de seis cordas
que não tinha as especificações que eu pedi inicialmente.
E eles quiseram arriscar.
Falaram, vamos fazer o específico que você está pedindo.
Fizeram.
Então esse carinho acaba conquistando.
É bacana.
E aí eu estou lá também com a Solez.
É muito bacana.
Eu olhando pra você aqui é muito [Gb] engraçado, porque parece que eu [Db] tô vendo o Nico aqui,
porque é exatamente o baixo do Nico.
Aliás, o Nico tinha feito uma coisa [Ab] diferente.
Ele tirou todos esses botões, ele deixava só o botão de volume e ele botou aqui um
adesivo do tecla, do tico do tecla.
Ele tinha também um adesivinho que [Abm] eu tinha no outro baixo, que era uma coisinha [Fm] de faca.
Mas assim, o instrumento foi feito pra ele dessa forma, na época, pelo Zé Eduardo,
da UD.
E eu sou endorfinho da UD, que é essa empresa, UD Instrumentos.
E esse aqui é uma réplica do baixo que era dele.
Na verdade, o dono da empresa, que é o Pedro, deixou isso comigo pra ficar um tempo.
Ele falou, fica com o instrumento, vai sentido que eu vou fazendo o seu.
E demorou um tempo pra fazer.
Quando ele falou, quer trocar?
Eu falei, não, não quero.
Porque eu já gostei desse aqui.
Enfim, estou com ele.
[F] E ele falou, então beleza, fica com esse.
E fala um pouco desse instrumento, porque [Db] tem umas cravelhas naquelas.
É, é a réplica.
Esse [C] instrumento não fabrica apenas pela série.
Por encomenda, talvez?
Por encomenda, sim.
Parece que foram feitos seis, eu acho, dessa série aqui.
Então assim, esse instrumento é uma réplica [F] do baixo dele.
Inclusive tem o nome dele aqui, chamado modelo de construção.
Belo [Gb] discostado esse nome.
Podia ser um pouquinho mais evidente.
Não, mas a ideia é exatamente ser isso.
[D] É um modelo, mas sem precisar, na verdade, evidenciar tanto.
E tem as características da época.
Quer dizer, é um instrumento que as cravelhas eram
Como é uma réplica, [F] ele usa o material que se usava na época.
O tipo de madeira, [E]
o tipo de construção de liga [Am] de metal.
Esse tipo de [Ab] ponte não é mais a ponte que a UD fabrica.
[F]
Os quinobes também não são mais os que eles colocam.
As cravelhas que é da Gotor não são mais as que usa.
Essa aqui é folheada a ouro.
Era o que fazia na época.
Hoje em dia o instrumento é diferente.
Agora, independente de ser melhor [G] ou pior,
a vantagem dos instrumentos de hoje em dia, que eu acho fantásticas na UD,
é o peso, [E] essa compensação de peso.
[Ab] Esse aqui é um instrumento pesado, muito pesado.
Então, como eu me movimento muito no palco
Não tem o equilíbrio do braço.
Perfeito.
[E] Só que ele conseguiu [Fm] hoje em dia ter menos madeira,
ou talvez uma madeira um pouco mais [E] leve.
E essa [Ab] compensação, esse equilíbrio é perfeito.
Você para com o instrumento e ele fica reto.
Onde você colocar, se colocar assim, ele fica assim.
Se colocar assim, ele fica assim.
Ele mantém o equilíbrio.
Mas é mais leve os instrumentos de hoje em dia feitos por ele.
E eu me movimento muito.
Duas horas tocando, andando para lá, para lá, levantando o instrumento, fazendo solos.
Porque eu sou presepero.
Sou presepero no palco.
Mas eu gosto.
Mas é isso.
Eu uso esse instrumento, uso também um baixo 4 quartos da Maiko,
que é uma empresa brasileira que eu tive um prazer muito grande de fazer
Tenho prazer, um orgulho muito grande de fazer parte.
Primeiro por ser brasileira, segundo por ser um monstro de empresa,
uma coisa que eu não imaginava.
O galpão da Maiko, que fica em Minas Gerais, é o tamanho quase de um hangar,
de um Boeing 747, uma coisa absurda.
Eu trabalho com logística da Wal-Mart, trabalho com logística da Coca-Cola.
É uma empresa que faz tudo, [G] desde guitarra, violão, piano, contrabaixo,
acordeon, saxofone, trompete, violino, violoncelo, baixo acústico.
Fazem todos os instrumentos.
Fazem modelos para exportação.
É [F] uma fábrica
mas é como não.
Eles estão preocupados em fazer os instrumentos top para [Ab] os artistas?
Sim.
Aí é que vem a questão.
Quando eu fui lá, eles me apresentaram três instrumentos.
Primeira pergunta que eu fiz para o Thier, que chamava Tim,
ele não está mais na empresa, mas na época era esse cara.
Eu perguntei, esses baixos foram feitos para mim ou é o baixo sério?
Ele falou, não, esse é o que vai para a loja.
Quando [E] eu peguei o instrumento e toquei, é uma coisa de [Ab] louco.
Eu não posso avaliar com relação aos outros instrumentos,
[F] mas o modelo Jazz Bass da Michael, [N] o som é do Jazz Bass.
É uma coisa que acho que várias empresas, a Fodera, por exemplo, é uma delas,
Pedula, por exemplo, é uma delas, Tubaias é uma delas,
que entraram no mercado buscando o som da Fender.
E o fato de não terem alcançado, enveredaram por outro caminho,
que fazem instrumentos maravilhosos, com sons maravilhosos,
mas diferente do Fender.
Mas no começo, elas começaram tentando chegar ao som do que o Leo Fender fazia.
E a Michael chegou, e chegou com uma propriedade absurda.
Como é uma empresa enorme, o fato de eu ter entrado para a empresa
foi exatamente por causa disso que eu vou falar.
Como ela é uma empresa enorme, ela consegue praticar valores menores.
Como esses instrumentos são feitos fora, com galpões alugados na China,
barateia demais.
Então chega no mercado muito barato.
É a mesma estrutura que a Condor usa.
Sim, sim.
A Condor também tem um hangar.
Também tem um hangar, eu sei, eu estive lá também.
Eu fui da Condor uma época também.
E assim, quando chega no mercado, chega com preço baixo,
porque tem facilidade de importação, tem facilidade de Tem volume.
De volume, [Fm] exatamente.
E aí o que acontece?
O Brasil tem essa concepção de que o barato é ruim.
Então quando eu fui lá, eu fui por isso.
Eu não preciso entrar, eu compro.
O instrumento é muito barato, me dá 20 desse instrumento.
Não que seja Mas enfim.
Mas são instrumentos baratos.
Mas o que eu tento desconstruir com as palestras que eu faço em relação a Maiko
é tirar essa frase do custo-benefício.
Porque custo-benefício é o feio arrumadinho.
No Brasil é o feio arrumadinho.
E não é.
A Maiko não é custo-benefício.
A Maiko são instrumentos de altíssima qualidade
que conseguem praticar valor.
E uma empresa que consegue praticar valores menores pelas facilidades que tem.
Existe o custo [A]-benefício?
Existe.
Mas essa frase que remete ao feio e bonitinho não cabe ali.
São instrumentos de altíssima qualidade.
E por isso que eu quis entrar.
Para poder exatamente tentar mostrar para as pessoas
que vale muito a pena comprar um instrumento barato.
Vale muito a pena no caso dele.
Enfim, entrei para a Maiko.
Eu uso os encordoamentos da Solez também,
que é uma empresa super campeã.
Eles me trataram com o maior carinho.
Eles faziam um modelo de encordoamento de seis cordas
que não tinha as especificações que eu pedi inicialmente.
E eles quiseram arriscar.
Falaram, vamos fazer o específico que você está pedindo.
Fizeram.
Então esse carinho acaba conquistando.
É bacana.
E aí eu estou lá também com a Solez.
É muito bacana.
Key:
Ab
F
E
C
Fm
Ab
F
E
_ _ [C] _ _ _ [Ab] _ _ [C] _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ Eu olhando pra você aqui é muito [Gb] engraçado, porque parece que eu [Db] tô vendo o Nico aqui,
porque é exatamente o baixo do Nico.
Aliás, o Nico tinha feito uma coisa [Ab] diferente.
Ele tirou todos esses botões, ele deixava só o botão de volume e ele _ botou aqui um
adesivo do tecla, _ do tico do tecla.
Ele tinha também um adesivinho que [Abm] eu tinha no outro baixo, que era uma coisinha [Fm] de faca.
Mas _ _ _ assim, _ _ o instrumento foi feito pra ele dessa forma, na época, pelo Zé Eduardo,
da UD.
E eu sou endorfinho da UD, que é essa empresa, UD Instrumentos.
E esse aqui é uma réplica do baixo que era dele.
Na verdade, o dono da empresa, que é o Pedro, _ _ deixou isso comigo pra ficar um tempo.
Ele falou, fica com o instrumento, vai sentido que eu vou fazendo o seu.
_ _ E demorou um tempo pra fazer.
Quando ele falou, quer trocar?
Eu falei, não, _ não quero.
Porque eu já gostei desse aqui.
Enfim, estou com ele.
[F] E ele falou, então beleza, fica com esse.
E fala um pouco desse instrumento, porque [Db] tem umas cravelhas naquelas.
É, é a réplica.
Esse [C] instrumento não fabrica apenas pela série. _ _
Por encomenda, talvez?
Por encomenda, sim.
Parece que foram feitos seis, eu acho, dessa série aqui.
Então assim, esse instrumento é uma réplica [F] do baixo dele.
Inclusive tem o nome dele aqui, chamado modelo de construção.
Belo [Gb] discostado esse nome.
Podia ser um pouquinho mais evidente.
Não, mas a ideia é exatamente ser isso.
[D] É um modelo, mas sem precisar, na verdade, evidenciar tanto.
E tem as características da época.
Quer dizer, é um instrumento que as cravelhas eram_
Como é uma réplica, [F] ele usa o material que se usava na época.
O tipo de madeira, [E]
o tipo de construção de liga [Am] de metal.
Esse tipo de [Ab] ponte não é mais a ponte que a UD fabrica.
[F] _ _
Os quinobes também não são mais os que eles colocam.
As cravelhas que é da Gotor não são mais as que usa.
Essa aqui é folheada a ouro.
Era o que fazia na época.
Hoje em dia o instrumento é diferente.
Agora, _ independente de ser melhor [G] ou pior,
a vantagem dos instrumentos de hoje em dia, que eu acho fantásticas na UD,
é o peso, [E] essa compensação de peso.
[Ab] Esse aqui é um instrumento pesado, muito pesado.
Então, como eu me movimento muito no palco_
Não tem o equilíbrio do braço.
Perfeito. _
[E] Só que ele conseguiu [Fm] hoje em dia ter menos madeira,
ou talvez uma madeira um pouco mais [E] leve.
E essa [Ab] compensação, esse equilíbrio é perfeito.
Você para com o instrumento e ele fica reto.
Onde você colocar, se colocar assim, ele fica assim.
Se colocar assim, ele fica assim.
Ele mantém o equilíbrio.
_ Mas é mais leve os instrumentos de hoje em dia feitos por ele.
E eu me movimento muito.
_ Duas horas tocando, andando para lá, para lá, levantando o instrumento, fazendo solos.
Porque eu sou presepero.
Sou presepero no palco.
Mas eu gosto.
Mas é isso.
Eu uso esse instrumento, uso também um baixo 4 quartos da Maiko,
que é uma empresa _ brasileira que eu tive um prazer muito grande de fazer_
Tenho prazer, um orgulho muito grande de fazer parte.
Primeiro por ser brasileira, segundo por ser um monstro de empresa,
uma coisa que eu não imaginava.
_ _ O galpão da Maiko, que fica em Minas Gerais, é _ o tamanho quase de um hangar,
de um Boeing 747, uma coisa absurda.
Eu trabalho com logística da Wal-Mart, trabalho com logística da Coca-Cola.
É uma empresa que faz tudo, [G] desde guitarra, violão, piano, contrabaixo,
acordeon, saxofone, trompete, violino, violoncelo, baixo acústico.
Fazem todos os instrumentos.
Fazem modelos para exportação.
É [F] uma fábrica_
mas é como não.
Eles estão preocupados em fazer os instrumentos top para [Ab] os artistas?
Sim.
Aí é que vem a questão.
Quando eu fui lá, eles me apresentaram três instrumentos.
Primeira pergunta que eu fiz para o Thier, que chamava Tim,
ele não está mais na empresa, mas na época era esse cara.
Eu perguntei, esses baixos foram feitos para mim ou é o baixo sério?
Ele falou, não, esse é o que vai para a loja.
Quando [E] eu peguei o instrumento e toquei, é uma coisa de [Ab] louco.
Eu não posso avaliar com relação aos outros instrumentos,
[F] mas o modelo Jazz Bass da Michael, [N] o som é do Jazz Bass.
É uma coisa _ _ que acho que _ várias empresas, a Fodera, por exemplo, é uma delas,
Pedula, por exemplo, é uma delas, _ Tubaias é uma delas,
que _ entraram no mercado buscando o som da Fender.
_ E o fato de não terem alcançado, enveredaram por outro caminho,
que fazem instrumentos maravilhosos, com sons maravilhosos,
mas diferente do Fender.
Mas no começo, elas começaram tentando chegar ao som do que o Leo Fender fazia.
E a Michael chegou, e chegou com uma propriedade absurda.
Como é uma empresa enorme, o fato de eu ter entrado para a empresa
foi exatamente por causa disso que eu vou falar.
Como ela é uma empresa enorme, ela consegue praticar valores menores.
Como esses instrumentos são feitos fora, com galpões alugados na China,
_ barateia demais.
Então chega no mercado muito barato.
É a mesma estrutura que a Condor usa.
Sim, _ sim.
A Condor também tem um hangar.
Também tem um hangar, eu sei, eu estive lá também.
Eu fui da Condor uma época também.
_ E assim, _ _ _ _ quando chega no mercado, chega com preço baixo,
porque tem facilidade de importação, tem facilidade _ de_ Tem volume.
De volume, [Fm] exatamente.
_ _ E aí o que acontece?
O Brasil tem essa concepção de que o barato é ruim.
_ Então quando eu fui lá, eu fui por isso.
Eu não preciso entrar, eu compro.
O instrumento é muito barato, me dá 20 desse instrumento.
Não que seja_ Mas enfim.
_ _ Mas são instrumentos baratos.
Mas o que eu tento desconstruir com as palestras que eu faço em relação a Maiko
é tirar essa frase do custo-benefício.
Porque custo-benefício é o feio arrumadinho.
No Brasil é o feio arrumadinho.
E não é.
A Maiko não é custo-benefício.
A Maiko são instrumentos de altíssima qualidade
que conseguem praticar valor.
E uma empresa que consegue praticar valores menores pelas facilidades que tem.
_ Existe o custo [A]-benefício?
Existe.
Mas essa frase que _ remete ao feio e bonitinho não cabe ali.
São instrumentos de altíssima qualidade.
E por isso que eu quis entrar.
Para poder exatamente tentar mostrar para as pessoas
que vale muito a pena comprar um instrumento barato.
Vale muito a pena no caso dele.
_ Enfim, entrei para a Maiko. _
Eu uso os encordoamentos da Solez também,
que é uma empresa super campeã.
Eles me trataram com o maior carinho.
Eles faziam um modelo de encordoamento de seis cordas
que não tinha as especificações que eu pedi inicialmente.
E eles _ quiseram arriscar.
Falaram, vamos fazer _ _ _ o específico que você está pedindo.
Fizeram.
Então esse carinho acaba _ _ _ _ conquistando.
É bacana.
E aí eu estou lá também com a Solez.
É muito bacana. _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ Eu olhando pra você aqui é muito [Gb] engraçado, porque parece que eu [Db] tô vendo o Nico aqui,
porque é exatamente o baixo do Nico.
Aliás, o Nico tinha feito uma coisa [Ab] diferente.
Ele tirou todos esses botões, ele deixava só o botão de volume e ele _ botou aqui um
adesivo do tecla, _ do tico do tecla.
Ele tinha também um adesivinho que [Abm] eu tinha no outro baixo, que era uma coisinha [Fm] de faca.
Mas _ _ _ assim, _ _ o instrumento foi feito pra ele dessa forma, na época, pelo Zé Eduardo,
da UD.
E eu sou endorfinho da UD, que é essa empresa, UD Instrumentos.
E esse aqui é uma réplica do baixo que era dele.
Na verdade, o dono da empresa, que é o Pedro, _ _ deixou isso comigo pra ficar um tempo.
Ele falou, fica com o instrumento, vai sentido que eu vou fazendo o seu.
_ _ E demorou um tempo pra fazer.
Quando ele falou, quer trocar?
Eu falei, não, _ não quero.
Porque eu já gostei desse aqui.
Enfim, estou com ele.
[F] E ele falou, então beleza, fica com esse.
E fala um pouco desse instrumento, porque [Db] tem umas cravelhas naquelas.
É, é a réplica.
Esse [C] instrumento não fabrica apenas pela série. _ _
Por encomenda, talvez?
Por encomenda, sim.
Parece que foram feitos seis, eu acho, dessa série aqui.
Então assim, esse instrumento é uma réplica [F] do baixo dele.
Inclusive tem o nome dele aqui, chamado modelo de construção.
Belo [Gb] discostado esse nome.
Podia ser um pouquinho mais evidente.
Não, mas a ideia é exatamente ser isso.
[D] É um modelo, mas sem precisar, na verdade, evidenciar tanto.
E tem as características da época.
Quer dizer, é um instrumento que as cravelhas eram_
Como é uma réplica, [F] ele usa o material que se usava na época.
O tipo de madeira, [E]
o tipo de construção de liga [Am] de metal.
Esse tipo de [Ab] ponte não é mais a ponte que a UD fabrica.
[F] _ _
Os quinobes também não são mais os que eles colocam.
As cravelhas que é da Gotor não são mais as que usa.
Essa aqui é folheada a ouro.
Era o que fazia na época.
Hoje em dia o instrumento é diferente.
Agora, _ independente de ser melhor [G] ou pior,
a vantagem dos instrumentos de hoje em dia, que eu acho fantásticas na UD,
é o peso, [E] essa compensação de peso.
[Ab] Esse aqui é um instrumento pesado, muito pesado.
Então, como eu me movimento muito no palco_
Não tem o equilíbrio do braço.
Perfeito. _
[E] Só que ele conseguiu [Fm] hoje em dia ter menos madeira,
ou talvez uma madeira um pouco mais [E] leve.
E essa [Ab] compensação, esse equilíbrio é perfeito.
Você para com o instrumento e ele fica reto.
Onde você colocar, se colocar assim, ele fica assim.
Se colocar assim, ele fica assim.
Ele mantém o equilíbrio.
_ Mas é mais leve os instrumentos de hoje em dia feitos por ele.
E eu me movimento muito.
_ Duas horas tocando, andando para lá, para lá, levantando o instrumento, fazendo solos.
Porque eu sou presepero.
Sou presepero no palco.
Mas eu gosto.
Mas é isso.
Eu uso esse instrumento, uso também um baixo 4 quartos da Maiko,
que é uma empresa _ brasileira que eu tive um prazer muito grande de fazer_
Tenho prazer, um orgulho muito grande de fazer parte.
Primeiro por ser brasileira, segundo por ser um monstro de empresa,
uma coisa que eu não imaginava.
_ _ O galpão da Maiko, que fica em Minas Gerais, é _ o tamanho quase de um hangar,
de um Boeing 747, uma coisa absurda.
Eu trabalho com logística da Wal-Mart, trabalho com logística da Coca-Cola.
É uma empresa que faz tudo, [G] desde guitarra, violão, piano, contrabaixo,
acordeon, saxofone, trompete, violino, violoncelo, baixo acústico.
Fazem todos os instrumentos.
Fazem modelos para exportação.
É [F] uma fábrica_
mas é como não.
Eles estão preocupados em fazer os instrumentos top para [Ab] os artistas?
Sim.
Aí é que vem a questão.
Quando eu fui lá, eles me apresentaram três instrumentos.
Primeira pergunta que eu fiz para o Thier, que chamava Tim,
ele não está mais na empresa, mas na época era esse cara.
Eu perguntei, esses baixos foram feitos para mim ou é o baixo sério?
Ele falou, não, esse é o que vai para a loja.
Quando [E] eu peguei o instrumento e toquei, é uma coisa de [Ab] louco.
Eu não posso avaliar com relação aos outros instrumentos,
[F] mas o modelo Jazz Bass da Michael, [N] o som é do Jazz Bass.
É uma coisa _ _ que acho que _ várias empresas, a Fodera, por exemplo, é uma delas,
Pedula, por exemplo, é uma delas, _ Tubaias é uma delas,
que _ entraram no mercado buscando o som da Fender.
_ E o fato de não terem alcançado, enveredaram por outro caminho,
que fazem instrumentos maravilhosos, com sons maravilhosos,
mas diferente do Fender.
Mas no começo, elas começaram tentando chegar ao som do que o Leo Fender fazia.
E a Michael chegou, e chegou com uma propriedade absurda.
Como é uma empresa enorme, o fato de eu ter entrado para a empresa
foi exatamente por causa disso que eu vou falar.
Como ela é uma empresa enorme, ela consegue praticar valores menores.
Como esses instrumentos são feitos fora, com galpões alugados na China,
_ barateia demais.
Então chega no mercado muito barato.
É a mesma estrutura que a Condor usa.
Sim, _ sim.
A Condor também tem um hangar.
Também tem um hangar, eu sei, eu estive lá também.
Eu fui da Condor uma época também.
_ E assim, _ _ _ _ quando chega no mercado, chega com preço baixo,
porque tem facilidade de importação, tem facilidade _ de_ Tem volume.
De volume, [Fm] exatamente.
_ _ E aí o que acontece?
O Brasil tem essa concepção de que o barato é ruim.
_ Então quando eu fui lá, eu fui por isso.
Eu não preciso entrar, eu compro.
O instrumento é muito barato, me dá 20 desse instrumento.
Não que seja_ Mas enfim.
_ _ Mas são instrumentos baratos.
Mas o que eu tento desconstruir com as palestras que eu faço em relação a Maiko
é tirar essa frase do custo-benefício.
Porque custo-benefício é o feio arrumadinho.
No Brasil é o feio arrumadinho.
E não é.
A Maiko não é custo-benefício.
A Maiko são instrumentos de altíssima qualidade
que conseguem praticar valor.
E uma empresa que consegue praticar valores menores pelas facilidades que tem.
_ Existe o custo [A]-benefício?
Existe.
Mas essa frase que _ remete ao feio e bonitinho não cabe ali.
São instrumentos de altíssima qualidade.
E por isso que eu quis entrar.
Para poder exatamente tentar mostrar para as pessoas
que vale muito a pena comprar um instrumento barato.
Vale muito a pena no caso dele.
_ Enfim, entrei para a Maiko. _
Eu uso os encordoamentos da Solez também,
que é uma empresa super campeã.
Eles me trataram com o maior carinho.
Eles faziam um modelo de encordoamento de seis cordas
que não tinha as especificações que eu pedi inicialmente.
E eles _ quiseram arriscar.
Falaram, vamos fazer _ _ _ o específico que você está pedindo.
Fizeram.
Então esse carinho acaba _ _ _ _ conquistando.
É bacana.
E aí eu estou lá também com a Solez.
É muito bacana. _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _