Chords for Negro Drama - Nada Como Um Dia Após O Outro Dia (Chora Agora)

Tempo:
78.55 bpm
Chords used:

Ab

Cm

D

G

C

Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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Negro Drama - Nada Como Um Dia Após O Outro Dia (Chora Agora) chords
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[C]
[G]
Nego Drama, entre [Fm] o sucesso e a lama, dinheiro, problemas, invejas, luxo e fama.
Nego Drama, cabelo cresce e a pele escura, a ferida, a chaga, a procura da cura.
Nego Drama, [Cm] tenta ver e não [D] vê nada, a não ser uma estrela, longe e meio ofuscada.
Sente o drama, [G] o preço, [Ab] a cobrança, no amor, no ódio, a insana [Eb] vingança.
Nego Drama, [D] eu sei quem trama e quem tá comigo, o drama que eu carrego pra não ser mais um preto [C] fodido.
O [Ab] drama da cadeia e favela, túmulo, sangue, sirene, choro e [Gm] velas.
[D] Passageiro do Brasil, São Paulo, Boniha, que sobrevive em meia zona e covardia, periferias,
vielas, [C] cortiço.
Você deve tá [Gm] pensando que você [D] tem a ver com isso, desde o início, por ouro e prata.
Olha quem morre então, veja você quem mata.
Recebe o mérito, a fada que pratica o mal.
Me ver pobre, preso ou morto já é cultural.
Histórias, registros e escritos, não é conto nem fábula, lenda ou mito.
Não foi sempre dito que preto não tem reis então, olha o castelo e não, foi você quem fez, cuzão.
Eu sou irmão do meu fruta de batalha, eu era carne agora sou a própria navalha.
Tintim, um brinde pra [Ab] mim, sou exemplo de vitórias, trajetos [D] e glórias.
O dinheiro tira o homem da miséria, mas não pode arrancar de dentro dele a favela.
São poucos [G] que entram em campo pra [D] vencer, a alma guarda o que a mente tenta esquecer.
Olha o pra trás, veja a estrada que o trilhei, mó foca, quem teve lã da lá de quem só
[C] ficou na bota.
Entre as frases, [Db] fases e várias etapas, do quem é quem, [Gm] dos mano e [Cm] das mina fraca.
[D] Nego drama de estilo, pra ser se for, tem que ser.
Se temer é milho, entre o gatilho e a tempestade, sempre a provar que sou homem e não um covarde.
Que Deus me guarde, pois eu sei que ele não é neutro, vigia os rico, mas ama os que vão do gueto.
Eu visto preto, por dentro e por fora, guerreiro, poeta, entre o tempo e a memória roda.
Nessa história, vejo dólar e vários quilates, falo pro mano que não morra e também não mate.
O tic tac não [C] espera, veja o ponteiro, essa estrada é [D] venenosa e cheia de morteiro.
Pesadelo, hum, é um elogio, pra quem vive na guerra, a paz nunca [C] existiu.
No clima [Db] quente, a minha gente soa frio, vi um [Bb] pretinho, seu caderno era [Cm] um fuzil.
Nego [Ab] drama.
[Cm]
Crime, futebol, [Ab] música, caralho, [Cm] eu também não consigo fugir disso aí, sou mais um.
[Ab] Forrest Gump é um mato, eu prefiro [Cm] contar uma história real, [Ab] vou contar a minha.
[C] Daria um filme, uma [Ab] negra e uma criança nos braços, [Gm] solitária na floresta de concreto
e ar, veja, olha outra vez, um rosto [Ab] na multidão, a multidão é um [Gm] monstro sem rosto e [G] coração.
Em São Paulo, terra de arranha, [Ab] céu [Gm] agarô, arrasga [Fm] carne, é a torre de Babel, família
[Gm] brasileira, dois contra o mundo, dois solteiros, um promissor, vagabundo, luz, câmera e ação.
Gravando a cena [Ab] vai o bastardo, luz, um filho [G] cardo, sem pai, ei, senhor de gênio, [Ab] sei
bem quem você é, sozinho, você não aguenta, sozinho, você não vem pra fé, você [G] disse
que era [Ab] bom e as favelas ouviu, ela também tem disco e Red Bull, tem Snake e fuzil, [C] ele
me torceu, os carros é [G] bonito, é, [Cm] eu não sei [Ab] fazer internet, videocassete, os carros
[G] loucos, atrasado eu tô um [Ab] pouco sim, tô, eu acho, só que tem que, [Fm] seu jogo é sujo
e eu não me [C] caço, eu sou problema de [Gm] montão de carnaval, a [Ab] carnaval é o vinho da selva,
sou leão, sou [G] demais pro seu quintal, problema com o [D] spoiler, eu tenho mil, mil fita, inacreditável,
mas seu filho me imita, no meio de vocês ele é o mais esperto, jingue fala gíria,
gíria não, dialeto, esse não é mais seu, ó, subiu, entrei pelo seu rádio, tomei,
você nem viu, mas é isso, [Ab] aquilo, que, você não [Fm] dizia, seu filho quer ser preto,
ha, [G] quirolia, colo posto do [D] Tupac, aí que tal, que cê diz, sente o medo do drama, vai,
tenta ser feliz, ei bacana, quem te fez tão bom assim, o que cê deu, o que cê faz, o
que cê fez por mim, eu recebi seu tique, quer dizer, que te desgoto a céu [Ab] aberto e
a parede madeirite, de vergonha eu não morri, to firmão, eis minha aqui, [D] você, não, cê
não passa, quando o mar vermelho abrir, sou o mano, homem duro do que o brau, obá, aquele
louco que não pode errar, aquele que você odeia [Ab] amar, nesse instante, pele parda e osso
funk, e de onde vem os diamante da lama, valeu mãe, negro drama, [Bb] drama, drama.
[Cm]
[Eb] [Ab] Aí, na época dos barracos de pau, lá na pedreira, onde [Cm] cês estavam, o que cês deram
por mim, o que cês fizeram por mim, [Ab] agora tá de olho o dinheiro que eu ganho, agora
tá de [Cm] olho o carro que eu dirijo, demorou, eu quero é mais, eu quero é ter sua alma,
[Ab] aí, o rap fez ser o que eu sou, Ice [Cm] Blue, Ep Rock, KLJ e toda a família, e toda a geração
que [Ab] faz o rap, a geração que revolucionou, [Cm] a geração que vai revolucionar, anos [Eb] 90,
século 21, [Ab] é desse jeito, aí, você sai do gueto, mas o gueto nunca sai [Cm] de você,
morou, irmão, cê tá dirigindo o carro, o mundo todo [Ab] tá de olho em você, morou,
sabe por quê?
Pela [Cm] sua origem, morou, irmão, é desse jeito que você vive, é o negro
drama, eu [Ab] não li, eu não assisti, eu vivo o negro drama, eu [Cm] sou o negro drama, eu sou
o fruto do negro drama, aí, [Ab] dona Ana, sem palavras, a senhora [Cm] é uma rainha, rainha,
mas [Eb] aí, se tiver que voltar pra [Ab] favela, com vontade de cabeça erguida, porque assim que
é, [Cm] Renascendo da Sisma, firme e forte, guerreiro de [Ab] fé, acabou de fato.
[Cm] [Eb] [Ab] [Cm]
[Eb] [Ab] [Cm]
[Ab] [Cm]
[Eb] [Ab] [Cm]
Key:  
Ab
134211114
Cm
13421113
D
1321
G
2131
C
3211
Ab
134211114
Cm
13421113
D
1321
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_ [C] _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [G]
Nego Drama, entre [Fm] o sucesso e a lama, dinheiro, problemas, invejas, luxo e fama.
Nego Drama, cabelo cresce e a pele escura, a ferida, a chaga, a procura da cura.
Nego Drama, [Cm] tenta ver e não [D] vê nada, a não ser uma estrela, longe e meio ofuscada.
Sente o drama, [G] o preço, [Ab] a cobrança, no amor, no ódio, a insana [Eb] vingança.
Nego Drama, [D] eu sei quem trama e quem tá comigo, o drama que eu carrego pra não ser mais um preto [C] fodido.
O [Ab] drama da cadeia e favela, túmulo, sangue, sirene, choro e [Gm] velas.
[D] Passageiro do Brasil, São Paulo, Boniha, que sobrevive em meia zona e covardia, periferias,
vielas, [C] cortiço.
Você deve tá [Gm] pensando que você [D] tem a ver com isso, desde o início, por ouro e prata.
Olha quem morre então, veja você quem mata.
Recebe o mérito, a fada que pratica o mal.
Me ver pobre, preso ou morto já é cultural.
Histórias, registros e escritos, não é conto nem fábula, lenda ou mito.
Não foi sempre dito que preto não tem reis então, olha o castelo e não, foi você quem fez, cuzão.
Eu sou irmão do meu fruta de batalha, eu era carne agora sou a própria navalha.
Tintim, um brinde pra [Ab] mim, sou exemplo de vitórias, trajetos [D] e glórias.
O dinheiro tira o homem da miséria, mas não pode arrancar de dentro dele a favela.
São poucos [G] que entram em campo pra [D] vencer, a alma guarda o que a mente tenta esquecer.
Olha o pra trás, veja a estrada que o trilhei, mó foca, quem teve lã da lá de quem só
[C] ficou na bota.
Entre as frases, [Db] fases e várias etapas, do quem é quem, [Gm] dos mano e [Cm] das mina fraca.
[D] Nego drama de estilo, pra ser se for, tem que ser.
Se temer é milho, entre o gatilho e a tempestade, sempre a provar que sou homem e não um covarde.
Que Deus me guarde, pois eu sei que ele não é neutro, vigia os rico, mas ama os que vão do gueto.
Eu visto preto, por dentro e por fora, guerreiro, poeta, entre o tempo e a memória roda.
Nessa história, vejo dólar e vários quilates, falo pro mano que não morra e também não mate.
O tic tac não [C] espera, veja o ponteiro, essa estrada é [D] venenosa e cheia de morteiro.
Pesadelo, hum, é um elogio, pra quem vive na guerra, a paz nunca [C] existiu.
No clima [Db] quente, a minha gente soa frio, vi um [Bb] pretinho, seu caderno era [Cm] um fuzil.
Nego [Ab] drama.
_ _ _ [Cm]
Crime, futebol, [Ab] música, caralho, [Cm] eu também não consigo fugir disso aí, sou mais um.
[Ab] Forrest Gump é um mato, eu prefiro [Cm] contar uma história real, _ [Ab] vou contar a minha.
_ [C] Daria um filme, uma [Ab] negra e uma criança nos braços, [Gm] solitária na floresta de concreto
e ar, veja, olha outra vez, um rosto [Ab] na multidão, a multidão é um [Gm] monstro sem rosto e [G] coração.
Em São Paulo, terra de arranha, [Ab] céu [Gm] agarô, arrasga [Fm] carne, é a torre de Babel, família
[Gm] brasileira, dois contra o mundo, dois solteiros, um promissor, vagabundo, luz, câmera e ação.
Gravando a cena [Ab] vai o bastardo, luz, um filho [G] cardo, sem pai, ei, senhor de gênio, [Ab] sei
bem quem você é, sozinho, você não aguenta, sozinho, você não vem pra fé, você [G] disse
que era [Ab] bom e as favelas ouviu, ela também tem disco e Red Bull, tem Snake e fuzil, [C] ele
me torceu, os carros é [G] bonito, é, [Cm] eu não sei [Ab] fazer internet, videocassete, os carros
[G] loucos, atrasado eu tô um [Ab] pouco sim, tô, eu acho, só que tem que, [Fm] seu jogo é sujo
e eu não me [C] caço, eu sou problema de [Gm] montão de carnaval, a [Ab] carnaval é o vinho da selva,
sou leão, sou [G] demais pro seu quintal, problema com o [D] spoiler, eu tenho mil, mil fita, inacreditável,
mas seu filho me imita, no meio de vocês ele é o mais esperto, jingue fala gíria,
gíria não, dialeto, esse não é mais seu, ó, subiu, entrei pelo seu rádio, tomei,
você nem viu, mas é isso, [Ab] aquilo, que, você não [Fm] dizia, seu filho quer ser preto,
ha, [G] quirolia, colo posto do [D] Tupac, aí que tal, que cê diz, sente o medo do drama, vai,
tenta ser feliz, ei bacana, quem te fez tão bom assim, o que cê deu, o que cê faz, o
que cê fez por mim, eu recebi seu tique, quer dizer, que te desgoto a céu [Ab] aberto e
a parede madeirite, de vergonha eu não morri, to firmão, eis minha aqui, [D] você, não, cê
não passa, quando o mar vermelho abrir, sou o mano, homem duro do que o brau, obá, aquele
louco que não pode errar, aquele que você odeia [Ab] amar, nesse instante, pele parda e osso
funk, e de onde vem os diamante da lama, valeu mãe, negro drama, [Bb] drama, drama.
_ [Cm] _
_ [Eb] _ [Ab] Aí, na época dos barracos de pau, lá na pedreira, onde [Cm] cês estavam, o que cês deram
por mim, o que cês fizeram por mim, [Ab] agora tá de olho o dinheiro que eu ganho, agora
tá de [Cm] olho o carro que eu dirijo, demorou, eu quero é mais, eu quero é ter sua alma,
[Ab] aí, o rap fez ser o que eu sou, Ice [Cm] Blue, Ep Rock, KLJ e toda a família, e toda a geração
que [Ab] faz o rap, a geração que revolucionou, [Cm] a geração que vai revolucionar, anos [Eb] 90,
século 21, [Ab] é desse jeito, aí, você sai do gueto, mas o gueto nunca sai [Cm] de você,
morou, irmão, cê tá dirigindo o carro, o mundo todo [Ab] tá de olho em você, morou,
sabe por quê?
Pela [Cm] sua origem, morou, irmão, é desse jeito que você vive, é o negro
drama, eu [Ab] não li, eu não assisti, eu vivo o negro drama, eu [Cm] sou o negro drama, eu sou
o fruto do negro drama, aí, [Ab] dona Ana, sem palavras, a senhora [Cm] é uma rainha, rainha,
mas [Eb] aí, se tiver que voltar pra [Ab] favela, com vontade de cabeça erguida, porque assim que
é, [Cm] Renascendo da Sisma, firme e forte, guerreiro de [Ab] fé, acabou de fato.
[Cm] _ _ [Eb] _ _ [Ab] _ _ _ _ [Cm] _
_ [Eb] _ _ [Ab] _ _ _ [Cm] _ _
_ _ _ [Ab] _ _ _ _ [Cm] _
_ [Eb] _ _ [Ab] _ _ _ [Cm] _ _

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