Chords for MORAES MOREIRA - SOM BRASIL
Tempo:
99.45 bpm
Chords used:
D
A
B
E
Bm
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
Start Jamming...
[G]
[Bm] [D]
[G] [N] Boa noite!
Lá vem o bloco do som Brasil descendo a ladeira,
celebrando ele que com sua [D#] vassourinha elétrica
transformou o nosso país numa nação mais feliz,
mais dançante, mais brasileira.
O pombo correio do prazer, Moraes Moreira!
[G#m] Nascido a 8 de julho de [E] 1947, [F#] em Tuassu, [D#] sertão da Bahia,
[G#m] Antônio Carlos Moraes Pires [G#] ganhou da irmã sua primeira sanfona [A#m] de 12 baixos.
E [G#] assim ainda criança, [A#m] já animava as [G#] festas de São João, [D#] batizados e casamentos.
Na [G#]
adolescência aprendeu violão e, [G#] colégio concluído, mudou-se para Salvador.
Lá [A] entrou em contato com a [Fm] turma com quem formaria mais tarde os Novos [C#] Baianos.
[D#] Em 1975, [G#] Moraes parte para a carreira solo, tornando-se [C] também um letrista de [G#] sucesso.
Com [C#] 40 anos de estrada [Dm] e mais de 30 discos gravados,
[F] ele é responsável pela alegria de alguns dos maiores sucessos da música [G#] popular brasileira.
O [F#] Brasil deu a prova da grandeza do seu povo, da força dos seus artistas.
A nossa bossa foi nova, o nosso cinema novo.
Exímios tropicalistas, televisão, festivais, teatro, literatura,
jovens quebrando tabus no tempo [E] da repressão, dos generais, da tortura.
Foi dentro desse contexto [F] que uma tribo, paz e amor, armou a sua viagem.
O sonho como pretexto e lugar do temor, [G] talento e muita coragem.
A luta contra a violência, contrariando o regime, vingaram sim nossos planos.
Com cara de campeão, entrou em campo [B] um bom time [C] chamado Novos Baianos.
[E] Quando os Novos Baianos começaram, em 69, [C] nós chegamos aqui.
O [F#] Brasil era um Brasil da ditadura, [B] da censura, do exílio.
[D] Os artistas estavam sendo mandados para fora do país.
Naquele tempo, cabeluda era um problema sério, roupa colorida era um problema sério.
E nós chegamos com muita coragem.
[C]
E foi dentro desse [C] contexto que a nossa tribo, paz e amor, tramou a sua viagem.
O [Gm] sonho como pretexto e, no lugar do [B] temor, talento e muita coragem.
Nós somos a geração pós-tropicalista, só [D] que eles estavam sendo exilados.
[G] E nós tínhamos a responsabilidade de não deixar cair aquela bandeira da [Cm] liberdade cristã.
[D]
[A] [E]
[F#m]
[A]
[B] [D]
Sobe exaltação [A] e num poderoso, na aquarela de carimbarroso.
[F#m] Canta o samba inedo [E] da primeira escola, [A] roupa com picas e cai [D] cartola.
Medo quem tem medo nunca vai ser bamba, [A] sou o samba, sou o samba, sou o samba, [D] sou o samba.
Pra quem [Bm] leva o som, o samba [A] é um vício, lutou de Jobim, que de [D] Vinícius.
No partido alto, se a coisa [A] não anda, puxa o mochigo pro [D] ar de Holanda.
No volto do asfalto, [A] quem é que comanda?
Samba, samba, samba, samba, samba, [C#] samba [Bm]
[A] [D] [F#m]
[A] samba.
[D] Oh, mas quem desce do bagulho, [B] não mogue no asfalto?
[Em] Lá vem do [D] Brasil!
Descendo a ladeira
É na bola do samba, [Em] na sora do salto.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Da sua escola, da [A] minha sexta ou primeira.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
O inequilíbrio da lata não é brincadeira.
[Em] Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Oh, mas quem desce do bagulho, não [A] mogue no [Em] asfalto.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Era bola no samba, era [Em] sola no salo.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Da sua escola, da [A] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E toda cidade que [B] anda maquiada, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo, pra [F#] que os cangondés.
Sob o toque [Bm] do fogata,
[E] Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Ficou todo sumido,
Ninguém que [Em] descia a ladeira.
A [Gm] dor dos monges, tava naquele momento.
A força que tem, a [D] múrdera brilheira.
[Bm] [A]
[D] [Bm] [A]
[D] Como esquenta-se tudo, ou não.
Uma [E] que nasce falto, lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Era bola no samba, era sola no [A] salo.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Da sua escola, da [B] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [B]
brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé brincadeira.
[A]
[D] Lá [A] vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
[B]
[D] Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E [C#] cada cidade que [B] anda,
Uma quireta, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo,
[F#] Vasca do vento, ficou [Bm] poeta.
Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Quando [F#] subiu e [Em] desceu a ladeira,
[Gm] Aduz uma estampa naquele momento.
A força que tem,
A [D] mulher brasileira,
[Bm] [A]
Lá vem o Brasil,
[D] [Bm] [A]
[D] Brasil!
[N]
[Em] O João Gilberto, a gente estava numa madrugada,
[F#] O dia amanhecendo,
No pé da ladeira, de uma ladeira aqui no Rio,
E ele viu uma mulata descendo
Do [A] morro, numa ladeira.
[E] Ele olhou e disse,
[G] Olha o Brasil descendo a ladeira.
[F#m] Então é a força daquela pessoa
Que é [E] descendo pra começar a vida, [G] pra trabalhar.
[F#m] Esse Brasil,
[B] Da fé, da raça,
Entendeu?
Do improviso, da criatividade,
Do [G] futebol,
Da música,
É que eu acredito.
[A] [Cm]
[Bm]
[E]
[A] [D]
[B] [F#m] [G]
[D]
[A]
[C#m] [Bm]
[Bm] [D]
[G] [N] Boa noite!
Lá vem o bloco do som Brasil descendo a ladeira,
celebrando ele que com sua [D#] vassourinha elétrica
transformou o nosso país numa nação mais feliz,
mais dançante, mais brasileira.
O pombo correio do prazer, Moraes Moreira!
[G#m] Nascido a 8 de julho de [E] 1947, [F#] em Tuassu, [D#] sertão da Bahia,
[G#m] Antônio Carlos Moraes Pires [G#] ganhou da irmã sua primeira sanfona [A#m] de 12 baixos.
E [G#] assim ainda criança, [A#m] já animava as [G#] festas de São João, [D#] batizados e casamentos.
Na [G#]
adolescência aprendeu violão e, [G#] colégio concluído, mudou-se para Salvador.
Lá [A] entrou em contato com a [Fm] turma com quem formaria mais tarde os Novos [C#] Baianos.
[D#] Em 1975, [G#] Moraes parte para a carreira solo, tornando-se [C] também um letrista de [G#] sucesso.
Com [C#] 40 anos de estrada [Dm] e mais de 30 discos gravados,
[F] ele é responsável pela alegria de alguns dos maiores sucessos da música [G#] popular brasileira.
O [F#] Brasil deu a prova da grandeza do seu povo, da força dos seus artistas.
A nossa bossa foi nova, o nosso cinema novo.
Exímios tropicalistas, televisão, festivais, teatro, literatura,
jovens quebrando tabus no tempo [E] da repressão, dos generais, da tortura.
Foi dentro desse contexto [F] que uma tribo, paz e amor, armou a sua viagem.
O sonho como pretexto e lugar do temor, [G] talento e muita coragem.
A luta contra a violência, contrariando o regime, vingaram sim nossos planos.
Com cara de campeão, entrou em campo [B] um bom time [C] chamado Novos Baianos.
[E] Quando os Novos Baianos começaram, em 69, [C] nós chegamos aqui.
O [F#] Brasil era um Brasil da ditadura, [B] da censura, do exílio.
[D] Os artistas estavam sendo mandados para fora do país.
Naquele tempo, cabeluda era um problema sério, roupa colorida era um problema sério.
E nós chegamos com muita coragem.
[C]
E foi dentro desse [C] contexto que a nossa tribo, paz e amor, tramou a sua viagem.
O [Gm] sonho como pretexto e, no lugar do [B] temor, talento e muita coragem.
Nós somos a geração pós-tropicalista, só [D] que eles estavam sendo exilados.
[G] E nós tínhamos a responsabilidade de não deixar cair aquela bandeira da [Cm] liberdade cristã.
[D]
[A] [E]
[F#m]
[A]
[B] [D]
Sobe exaltação [A] e num poderoso, na aquarela de carimbarroso.
[F#m] Canta o samba inedo [E] da primeira escola, [A] roupa com picas e cai [D] cartola.
Medo quem tem medo nunca vai ser bamba, [A] sou o samba, sou o samba, sou o samba, [D] sou o samba.
Pra quem [Bm] leva o som, o samba [A] é um vício, lutou de Jobim, que de [D] Vinícius.
No partido alto, se a coisa [A] não anda, puxa o mochigo pro [D] ar de Holanda.
No volto do asfalto, [A] quem é que comanda?
Samba, samba, samba, samba, samba, [C#] samba [Bm]
[A] [D] [F#m]
[A] samba.
[D] Oh, mas quem desce do bagulho, [B] não mogue no asfalto?
[Em] Lá vem do [D] Brasil!
Descendo a ladeira
É na bola do samba, [Em] na sora do salto.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Da sua escola, da [A] minha sexta ou primeira.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
O inequilíbrio da lata não é brincadeira.
[Em] Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Oh, mas quem desce do bagulho, não [A] mogue no [Em] asfalto.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Era bola no samba, era [Em] sola no salo.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Da sua escola, da [A] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E toda cidade que [B] anda maquiada, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo, pra [F#] que os cangondés.
Sob o toque [Bm] do fogata,
[E] Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Ficou todo sumido,
Ninguém que [Em] descia a ladeira.
A [Gm] dor dos monges, tava naquele momento.
A força que tem, a [D] múrdera brilheira.
[Bm] [A]
[D] [Bm] [A]
[D] Como esquenta-se tudo, ou não.
Uma [E] que nasce falto, lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Era bola no samba, era sola no [A] salo.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Da sua escola, da [B] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [B]
brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé brincadeira.
[A]
[D] Lá [A] vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
[B]
[D] Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E [C#] cada cidade que [B] anda,
Uma quireta, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo,
[F#] Vasca do vento, ficou [Bm] poeta.
Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Quando [F#] subiu e [Em] desceu a ladeira,
[Gm] Aduz uma estampa naquele momento.
A força que tem,
A [D] mulher brasileira,
[Bm] [A]
Lá vem o Brasil,
[D] [Bm] [A]
[D] Brasil!
[N]
[Em] O João Gilberto, a gente estava numa madrugada,
[F#] O dia amanhecendo,
No pé da ladeira, de uma ladeira aqui no Rio,
E ele viu uma mulata descendo
Do [A] morro, numa ladeira.
[E] Ele olhou e disse,
[G] Olha o Brasil descendo a ladeira.
[F#m] Então é a força daquela pessoa
Que é [E] descendo pra começar a vida, [G] pra trabalhar.
[F#m] Esse Brasil,
[B] Da fé, da raça,
Entendeu?
Do improviso, da criatividade,
Do [G] futebol,
Da música,
É que eu acredito.
[A] [Cm]
[Bm]
[E]
[A] [D]
[B] [F#m] [G]
[D]
[A]
[C#m] [Bm]
Key:
D
A
B
E
Bm
D
A
B
_ _ _ _ _ [G] _ _ _
_ [Bm] _ _ [D] _ _ _ _ _
_ _ _ [G] _ _ [N] Boa noite!
Lá vem o bloco do som Brasil descendo a ladeira,
celebrando ele que com sua [D#] vassourinha elétrica
transformou o nosso país numa nação mais feliz,
mais dançante, mais brasileira.
O pombo correio do prazer, Moraes Moreira!
[G#m] Nascido a 8 de julho de [E] 1947, [F#] em Tuassu, [D#] sertão da Bahia,
[G#m] Antônio Carlos Moraes Pires [G#] ganhou da irmã sua primeira sanfona [A#m] de 12 baixos.
E [G#] assim ainda criança, [A#m] já animava as [G#] festas de São João, [D#] batizados e casamentos.
Na [G#]
adolescência aprendeu violão e, [G#] colégio concluído, mudou-se para Salvador.
Lá [A] entrou em contato com a [Fm] turma com quem formaria mais tarde os Novos [C#] Baianos.
[D#] Em 1975, [G#] Moraes parte para a carreira solo, tornando-se [C] também um letrista de [G#] sucesso.
Com [C#] 40 anos de estrada [Dm] e mais de 30 discos gravados,
[F] ele é responsável pela alegria de alguns dos maiores sucessos da música [G#] popular brasileira.
O [F#] Brasil deu a prova da grandeza do seu povo, da força dos seus artistas.
A nossa bossa foi nova, o nosso cinema novo.
Exímios tropicalistas, televisão, festivais, teatro, literatura,
jovens quebrando tabus no tempo [E] da repressão, dos generais, da tortura.
Foi dentro desse contexto [F] que uma tribo, paz e amor, armou a sua viagem.
O sonho como pretexto e lugar do temor, [G] talento e muita coragem.
A luta contra a violência, _ contrariando o regime, vingaram sim nossos planos.
Com cara de campeão, entrou em campo [B] um bom time [C] chamado Novos Baianos.
[E] Quando os Novos Baianos começaram, em 69, [C] nós chegamos aqui.
O [F#] Brasil era um Brasil da ditadura, [B] da censura, do exílio.
[D] Os artistas estavam sendo mandados para fora do país.
Naquele tempo, cabeluda era um problema sério, roupa colorida era um problema sério.
E nós chegamos com muita coragem.
[C]
E foi dentro desse [C] contexto que a nossa tribo, paz e amor, tramou a sua viagem.
O [Gm] sonho como pretexto e, no lugar do [B] temor, talento e muita coragem.
Nós somos a geração pós-tropicalista, só [D] que eles estavam sendo exilados.
[G] E nós tínhamos a responsabilidade de não deixar cair aquela bandeira da [Cm] liberdade cristã.
_ _ [D] _
[A] _ _ _ [E] _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [F#m] _
_ _ [A] _ _ _ _ _ _
[B] _ _ _ _ _ [D] _ _
Sobe exaltação [A] e num poderoso, na aquarela de carimbarroso.
[F#m] Canta o samba inedo [E] da primeira escola, [A] roupa com picas e cai [D] cartola.
Medo quem tem medo nunca vai ser bamba, [A] sou o samba, sou o samba, sou o samba, [D] sou o samba.
Pra quem [Bm] leva o som, o samba [A] é um vício, lutou de Jobim, que de [D] Vinícius.
No partido alto, se a coisa [A] não anda, puxa o mochigo pro [D] ar de Holanda.
No volto do asfalto, [A] quem é que comanda?
Samba, samba, samba, samba, samba, [C#] samba _ [Bm] _
[A] _ _ _ [D] _ _ [F#m] _ _ _
[A] samba.
_ [D] Oh, mas quem desce do bagulho, [B] não mogue no asfalto?
[Em] Lá vem do [D] Brasil!
Descendo a ladeira
É na bola do samba, [Em] na sora do salto.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Da sua escola, da [A] minha sexta ou primeira.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
O inequilíbrio da lata não é brincadeira.
[Em] Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Oh, mas quem desce do bagulho, não [A] mogue no [Em] asfalto.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Era bola no samba, era [Em] sola no salo.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Da sua escola, da [A] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E toda cidade que [B] anda maquiada, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo, pra [F#] que os cangondés.
Sob o toque [Bm] do fogata,
[E] Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Ficou todo sumido,
Ninguém que [Em] descia a ladeira.
A [Gm] dor dos monges, tava naquele momento.
A força que tem, a [D] múrdera brilheira.
[Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] _ _ [Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] Como esquenta-se tudo, ou não.
Uma [E] que nasce falto, lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Era bola no samba, era sola no [A] salo.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Da sua escola, da [B] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [B]
brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé brincadeira.
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_ _ _ [D] _ _ Lá [A] vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
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_ _ [D] Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E [C#] cada cidade que [B] anda,
Uma quireta, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo,
[F#] Vasca do vento, ficou [Bm] poeta.
Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Quando [F#] subiu e [Em] desceu a ladeira,
[Gm] Aduz uma estampa naquele momento.
A força que tem,
A [D] mulher brasileira,
[Bm] _ _ [A]
Lá vem o Brasil,
_ [D] _ _ [Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] Brasil!
_ [N] _ _
_ _ [Em] O João Gilberto, a gente estava numa madrugada, _
[F#] O dia amanhecendo,
No pé da ladeira, de uma ladeira aqui no Rio,
E ele viu uma mulata descendo
Do [A] morro, numa ladeira.
[E] Ele olhou e disse,
[G] Olha o Brasil descendo a ladeira.
[F#m] Então é a força daquela pessoa
Que é [E] descendo pra começar a vida, [G] pra trabalhar.
[F#m] Esse Brasil,
[B] Da fé, da raça,
Entendeu?
Do improviso, da _ criatividade,
Do [G] futebol,
Da música,
É que eu acredito. _
[A] _ _ _ _ _ _ _ [Cm] _
[Bm] _ _ _ _ _ _ _ _
[E] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ [A] _ _ _ [D] _ _ _
[B] _ _ _ [F#m] _ _ _ _ [G] _
_ _ [D] _ _ _ _ _ _
_ [A] _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ [C#m] _ _ [Bm] _ _ _
_ [Bm] _ _ [D] _ _ _ _ _
_ _ _ [G] _ _ [N] Boa noite!
Lá vem o bloco do som Brasil descendo a ladeira,
celebrando ele que com sua [D#] vassourinha elétrica
transformou o nosso país numa nação mais feliz,
mais dançante, mais brasileira.
O pombo correio do prazer, Moraes Moreira!
[G#m] Nascido a 8 de julho de [E] 1947, [F#] em Tuassu, [D#] sertão da Bahia,
[G#m] Antônio Carlos Moraes Pires [G#] ganhou da irmã sua primeira sanfona [A#m] de 12 baixos.
E [G#] assim ainda criança, [A#m] já animava as [G#] festas de São João, [D#] batizados e casamentos.
Na [G#]
adolescência aprendeu violão e, [G#] colégio concluído, mudou-se para Salvador.
Lá [A] entrou em contato com a [Fm] turma com quem formaria mais tarde os Novos [C#] Baianos.
[D#] Em 1975, [G#] Moraes parte para a carreira solo, tornando-se [C] também um letrista de [G#] sucesso.
Com [C#] 40 anos de estrada [Dm] e mais de 30 discos gravados,
[F] ele é responsável pela alegria de alguns dos maiores sucessos da música [G#] popular brasileira.
O [F#] Brasil deu a prova da grandeza do seu povo, da força dos seus artistas.
A nossa bossa foi nova, o nosso cinema novo.
Exímios tropicalistas, televisão, festivais, teatro, literatura,
jovens quebrando tabus no tempo [E] da repressão, dos generais, da tortura.
Foi dentro desse contexto [F] que uma tribo, paz e amor, armou a sua viagem.
O sonho como pretexto e lugar do temor, [G] talento e muita coragem.
A luta contra a violência, _ contrariando o regime, vingaram sim nossos planos.
Com cara de campeão, entrou em campo [B] um bom time [C] chamado Novos Baianos.
[E] Quando os Novos Baianos começaram, em 69, [C] nós chegamos aqui.
O [F#] Brasil era um Brasil da ditadura, [B] da censura, do exílio.
[D] Os artistas estavam sendo mandados para fora do país.
Naquele tempo, cabeluda era um problema sério, roupa colorida era um problema sério.
E nós chegamos com muita coragem.
[C]
E foi dentro desse [C] contexto que a nossa tribo, paz e amor, tramou a sua viagem.
O [Gm] sonho como pretexto e, no lugar do [B] temor, talento e muita coragem.
Nós somos a geração pós-tropicalista, só [D] que eles estavam sendo exilados.
[G] E nós tínhamos a responsabilidade de não deixar cair aquela bandeira da [Cm] liberdade cristã.
_ _ [D] _
[A] _ _ _ [E] _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [F#m] _
_ _ [A] _ _ _ _ _ _
[B] _ _ _ _ _ [D] _ _
Sobe exaltação [A] e num poderoso, na aquarela de carimbarroso.
[F#m] Canta o samba inedo [E] da primeira escola, [A] roupa com picas e cai [D] cartola.
Medo quem tem medo nunca vai ser bamba, [A] sou o samba, sou o samba, sou o samba, [D] sou o samba.
Pra quem [Bm] leva o som, o samba [A] é um vício, lutou de Jobim, que de [D] Vinícius.
No partido alto, se a coisa [A] não anda, puxa o mochigo pro [D] ar de Holanda.
No volto do asfalto, [A] quem é que comanda?
Samba, samba, samba, samba, samba, [C#] samba _ [Bm] _
[A] _ _ _ [D] _ _ [F#m] _ _ _
[A] samba.
_ [D] Oh, mas quem desce do bagulho, [B] não mogue no asfalto?
[Em] Lá vem do [D] Brasil!
Descendo a ladeira
É na bola do samba, [Em] na sora do salto.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Da sua escola, da [A] minha sexta ou primeira.
Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
O inequilíbrio da lata não é brincadeira.
[Em] Lá vem do Brasil!
[D] Descendo a ladeira
Oh, mas quem desce do bagulho, não [A] mogue no [Em] asfalto.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Era bola no samba, era [Em] sola no salo.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Da sua escola, da [A] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E toda cidade que [B] anda maquiada, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo, pra [F#] que os cangondés.
Sob o toque [Bm] do fogata,
[E] Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Ficou todo sumido,
Ninguém que [Em] descia a ladeira.
A [Gm] dor dos monges, tava naquele momento.
A força que tem, a [D] múrdera brilheira.
[Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] _ _ [Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] Como esquenta-se tudo, ou não.
Uma [E] que nasce falto, lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Era bola no samba, era sola no [A] salo.
Lá vem o Brasil, [D] da sena lá da deira.
Da sua escola, da [B] batida primeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé [B]
brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
Ele é querido, zanata, não era um pé brincadeira.
_ [A] _
_ _ _ [D] _ _ Lá [A] vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
_ _ _ [B] _
_ _ [D] Ele é querido, zanata, não era um pé [E] brincadeira.
Lá vem o Brasil, da [D] sena lá da deira.
E [C#] cada cidade que [B] anda,
Uma quireta, naquela madrugada.
[Em] Acordou mais cedo,
[F#] Vasca do vento, ficou [Bm] poeta.
Respondeu o povo no [A] samba, sem medo.
Enquanto a mulata em pleno [B] movimento,
Quando [F#] subiu e [Em] desceu a ladeira,
[Gm] Aduz uma estampa naquele momento.
A força que tem,
A [D] mulher brasileira,
[Bm] _ _ [A]
Lá vem o Brasil,
_ [D] _ _ [Bm] _ _ [A] _
_ _ _ [D] Brasil!
_ [N] _ _
_ _ [Em] O João Gilberto, a gente estava numa madrugada, _
[F#] O dia amanhecendo,
No pé da ladeira, de uma ladeira aqui no Rio,
E ele viu uma mulata descendo
Do [A] morro, numa ladeira.
[E] Ele olhou e disse,
[G] Olha o Brasil descendo a ladeira.
[F#m] Então é a força daquela pessoa
Que é [E] descendo pra começar a vida, [G] pra trabalhar.
[F#m] Esse Brasil,
[B] Da fé, da raça,
Entendeu?
Do improviso, da _ criatividade,
Do [G] futebol,
Da música,
É que eu acredito. _
[A] _ _ _ _ _ _ _ [Cm] _
[Bm] _ _ _ _ _ _ _ _
[E] _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ [A] _ _ _ [D] _ _ _
[B] _ _ _ [F#m] _ _ _ _ [G] _
_ _ [D] _ _ _ _ _ _
_ [A] _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ [C#m] _ _ [Bm] _ _ _