Chords for Jayme Caetano Braun - Coruja do Campo
Tempo:
124.3 bpm
Chords used:
Am
E
A
B
Em
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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[A]
[Am]
[A]
[E]
[Am]
[B] [Am]
O
[A]
China esquisita do [Am] campo, eternamente [A] tristonha,
[Am] Nessa cantiga medonha que apavora as noites largas,
Tu carreteas [A] as cargas [Am] dos pesares da querência
Na infindável penitência [E] de cantar coisas amargas.
Outros cantos alegrias, tu cantas penas e dores
[B]
E ao longo dos [Am] corredores de poste em [E] poste,
Passeias, te retorces, te volteias,
De tudo quanto é maneira, que nem China [A] lambanceira
[B] Fussando em vidas [E] alheias.
[A] [Em] Dizem uns que és o fantasma [B]
do curandeiro [Bm] charrua
Que [E] vaga em noites de lua por divina maldição
[A] E [F#] nesse andejar pagão de horrenda [Am] melancolia
Se esconde [B] da luz do [F] dia nas [E] tocas dentro do chão.
[Am] Há porém outros que dizem, velha bruxa de rapina
Que és uma formosa china transfigurada em megera
Que de atrás da primavera se foi para nunca mais
Vive cumprindo rituais nas tumbas e nas tapeiras.
Dizem que quando tu gritas estás pronunciando o morte
E que chamas a má sorte a todo mundo onde sentas
[C] E que [Em] as notas agorentas [Am] com que acordas soledadas
São presságios de maldades, de lutos e de tormentas.
[E] Eu acreditava nisso, velha e triste feiticeira
E na maldade campeira que identificam os piazotes
Vivia-te dando trotes [A] que hoje recordo como água
[Am] Enchendo-te a toca d [E]'água só para [Am] julgar teus filhotes.
[E]
[Dm] Mas um [Am] dia me dei conta, depois que fiquei [E] adulto
Que nesse [Am] mísero corpo tão repleto de mistérios
És amiga dos gaudérios e, inconfidente, reúna
De todos os sem-fortuno [E] que dormem no cemitério.
[A]
Tu és o pária do campo, [D] ninguém te [Am] empresta uma faga
És a leprosa do pago, [E] mal encarada e temida
Todos te negam guarida, que talvez [Am] nem isso te [E] importe
[Bm] Porque se és [E] guardiã da morte, [Am] só a morte onde existe [A] vida
[E] Por isso eu [Am] fico contente quando vês ao meu [E] galpão
Me encho de satisfação e até [B] receio que fujas
[E] Gosto das tuas penas [Am] sujas, da cor do chão que te [E] abriga
Porque afinal, velha amiga, [Am] nós todos somos corujas.
[Em] [E] [Dm] [C] [E]
[Am] [E]
[Am]
[A]
[E]
[Am]
[B] [Am]
O
[A]
China esquisita do [Am] campo, eternamente [A] tristonha,
[Am] Nessa cantiga medonha que apavora as noites largas,
Tu carreteas [A] as cargas [Am] dos pesares da querência
Na infindável penitência [E] de cantar coisas amargas.
Outros cantos alegrias, tu cantas penas e dores
[B]
E ao longo dos [Am] corredores de poste em [E] poste,
Passeias, te retorces, te volteias,
De tudo quanto é maneira, que nem China [A] lambanceira
[B] Fussando em vidas [E] alheias.
[A] [Em] Dizem uns que és o fantasma [B]
do curandeiro [Bm] charrua
Que [E] vaga em noites de lua por divina maldição
[A] E [F#] nesse andejar pagão de horrenda [Am] melancolia
Se esconde [B] da luz do [F] dia nas [E] tocas dentro do chão.
[Am] Há porém outros que dizem, velha bruxa de rapina
Que és uma formosa china transfigurada em megera
Que de atrás da primavera se foi para nunca mais
Vive cumprindo rituais nas tumbas e nas tapeiras.
Dizem que quando tu gritas estás pronunciando o morte
E que chamas a má sorte a todo mundo onde sentas
[C] E que [Em] as notas agorentas [Am] com que acordas soledadas
São presságios de maldades, de lutos e de tormentas.
[E] Eu acreditava nisso, velha e triste feiticeira
E na maldade campeira que identificam os piazotes
Vivia-te dando trotes [A] que hoje recordo como água
[Am] Enchendo-te a toca d [E]'água só para [Am] julgar teus filhotes.
[E]
[Dm] Mas um [Am] dia me dei conta, depois que fiquei [E] adulto
Que nesse [Am] mísero corpo tão repleto de mistérios
És amiga dos gaudérios e, inconfidente, reúna
De todos os sem-fortuno [E] que dormem no cemitério.
[A]
Tu és o pária do campo, [D] ninguém te [Am] empresta uma faga
És a leprosa do pago, [E] mal encarada e temida
Todos te negam guarida, que talvez [Am] nem isso te [E] importe
[Bm] Porque se és [E] guardiã da morte, [Am] só a morte onde existe [A] vida
[E] Por isso eu [Am] fico contente quando vês ao meu [E] galpão
Me encho de satisfação e até [B] receio que fujas
[E] Gosto das tuas penas [Am] sujas, da cor do chão que te [E] abriga
Porque afinal, velha amiga, [Am] nós todos somos corujas.
[Em] [E] [Dm] [C] [E]
[Am] [E]
Key:
Am
E
A
B
Em
Am
E
A
_ _ _ _ _ _ _ [A] _
_ _ _ [Am] _ _ _ _ _
_ _ [A] _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [E] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [Am] _
_ _ _ [B] _ _ _ _ [Am] _
_ O _ _ _ _ _
_ _ _ [A] _ _ _ _ _
_ _ _ China esquisita do [Am] campo, _ _ _ eternamente [A] tristonha,
[Am] Nessa cantiga medonha que apavora as noites largas, _
Tu carreteas [A] as cargas _ [Am] dos pesares da querência
Na infindável penitência [E] de cantar coisas amargas.
_ _ Outros cantos alegrias, tu cantas penas e dores
_ [B]
E ao longo dos [Am] corredores de poste em [E] poste,
Passeias, te retorces, te volteias,
De tudo quanto é maneira, que nem China [A] lambanceira
_ [B] Fussando em vidas [E] alheias. _
[A] _ _ [Em] Dizem uns que és o fantasma [B]
do curandeiro [Bm] charrua
Que [E] vaga em noites de lua por divina maldição
[A] E [F#] nesse andejar pagão de horrenda [Am] melancolia
Se esconde [B] da luz do [F] dia nas [E] tocas dentro do chão.
_ [Am] _ _ _ _ Há porém outros que dizem, velha bruxa de rapina
Que és uma formosa china transfigurada em megera
_ _ _ _ _ _ Que de atrás da _ primavera se foi para nunca mais
Vive cumprindo rituais _ _ nas tumbas e nas tapeiras. _ _
Dizem que quando tu gritas estás pronunciando o morte
E que chamas a má sorte a todo mundo onde sentas
[C] _ _ E que [Em] as notas agorentas [Am] com que acordas soledadas
_ São presságios de maldades, _ de lutos e de tormentas.
_ _ _ [E] Eu acreditava nisso, velha e triste feiticeira
E na maldade campeira que identificam os piazotes _
Vivia-te dando trotes [A] que hoje recordo como água
_ _ [Am] Enchendo-te a toca d [E]'água só para [Am] julgar teus filhotes.
_ [E] _ _
[Dm] Mas um [Am] dia me dei conta, depois que fiquei [E] adulto
_ Que nesse [Am] mísero corpo tão repleto de mistérios
És amiga dos gaudérios e, inconfidente, reúna
De todos os sem-fortuno [E] que dormem no cemitério.
[A] _
_ Tu és o pária do campo, _ [D] ninguém te [Am] empresta uma faga
_ És a leprosa do pago, [E] mal encarada e temida _ _
Todos te negam guarida, que talvez [Am] nem isso _ _ _ _ _ _ _ _ te [E] importe
_ [Bm] Porque se és [E] guardiã da morte, [Am] só a morte onde existe [A] vida
_ [E] Por isso eu [Am] fico contente quando vês ao meu [E] galpão
Me encho de satisfação e até [B] receio que fujas
_ [E] _ Gosto das tuas penas [Am] sujas, da cor do chão que te [E] abriga
Porque afinal, velha amiga, [Am] nós todos somos _ corujas.
[Em] _ _ [E] _ _ _ _ [Dm] _ _ _ [C] _ _ [E] _ _ _
_ _ [Am] _ _ _ _ _ [E] _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ [Am] _ _ _ _ _
_ _ [A] _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ [E] _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ [Am] _
_ _ _ [B] _ _ _ _ [Am] _
_ O _ _ _ _ _
_ _ _ [A] _ _ _ _ _
_ _ _ China esquisita do [Am] campo, _ _ _ eternamente [A] tristonha,
[Am] Nessa cantiga medonha que apavora as noites largas, _
Tu carreteas [A] as cargas _ [Am] dos pesares da querência
Na infindável penitência [E] de cantar coisas amargas.
_ _ Outros cantos alegrias, tu cantas penas e dores
_ [B]
E ao longo dos [Am] corredores de poste em [E] poste,
Passeias, te retorces, te volteias,
De tudo quanto é maneira, que nem China [A] lambanceira
_ [B] Fussando em vidas [E] alheias. _
[A] _ _ [Em] Dizem uns que és o fantasma [B]
do curandeiro [Bm] charrua
Que [E] vaga em noites de lua por divina maldição
[A] E [F#] nesse andejar pagão de horrenda [Am] melancolia
Se esconde [B] da luz do [F] dia nas [E] tocas dentro do chão.
_ [Am] _ _ _ _ Há porém outros que dizem, velha bruxa de rapina
Que és uma formosa china transfigurada em megera
_ _ _ _ _ _ Que de atrás da _ primavera se foi para nunca mais
Vive cumprindo rituais _ _ nas tumbas e nas tapeiras. _ _
Dizem que quando tu gritas estás pronunciando o morte
E que chamas a má sorte a todo mundo onde sentas
[C] _ _ E que [Em] as notas agorentas [Am] com que acordas soledadas
_ São presságios de maldades, _ de lutos e de tormentas.
_ _ _ [E] Eu acreditava nisso, velha e triste feiticeira
E na maldade campeira que identificam os piazotes _
Vivia-te dando trotes [A] que hoje recordo como água
_ _ [Am] Enchendo-te a toca d [E]'água só para [Am] julgar teus filhotes.
_ [E] _ _
[Dm] Mas um [Am] dia me dei conta, depois que fiquei [E] adulto
_ Que nesse [Am] mísero corpo tão repleto de mistérios
És amiga dos gaudérios e, inconfidente, reúna
De todos os sem-fortuno [E] que dormem no cemitério.
[A] _
_ Tu és o pária do campo, _ [D] ninguém te [Am] empresta uma faga
_ És a leprosa do pago, [E] mal encarada e temida _ _
Todos te negam guarida, que talvez [Am] nem isso _ _ _ _ _ _ _ _ te [E] importe
_ [Bm] Porque se és [E] guardiã da morte, [Am] só a morte onde existe [A] vida
_ [E] Por isso eu [Am] fico contente quando vês ao meu [E] galpão
Me encho de satisfação e até [B] receio que fujas
_ [E] _ Gosto das tuas penas [Am] sujas, da cor do chão que te [E] abriga
Porque afinal, velha amiga, [Am] nós todos somos _ corujas.
[Em] _ _ [E] _ _ _ _ [Dm] _ _ _ [C] _ _ [E] _ _ _
_ _ [Am] _ _ _ _ _ [E] _
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