Chords for Desenredo, por Mônica Albuquerque e Saulo Laranjeira - Sr. Brasil - 11/08/2013

O caos que você conta, inclusive, você conta no DVD do Mineiro lá, do Mineirinho lá_ Zeraldinho?
Não, é do Zingirinho Jair, como é que era?
_ O Saulo, o Saulo, pô, todo colher_
É, senhor, o negócio é complicado. _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ Nós que labutamos nesses buqueirão de serra, senhor,
esses pessoal que vem da cidade grande, eles vêm pra caçar da gente, senhor, e brincam [Bm] mesmo.
Tem que ficar velhaco.
Outro dia eu tava aqui labutando com a serra,
que [D#] chegou um cara assim de um grafite e foi descendo aquela umarada,
com aquela estralha, puxando arame, puxando corda, e eu só ia naquele banzê.
E eles ali naquela mexida, assim_
_ _ _ _ _ _ _ _
Daí, ó, pô, que eu criei coragem, já te perguntei, quem é vocês?
Eles [G] falaram, nós é engenheiro, caipira, pô, [N] lá, bom, assim, fiquei quietinho, assim_
E eles ali naquela labuta, daí, a pouco, eu criei coragem de novo,
e perguntei, quem é que vocês tão fazendo aqui?
Eles falaram, ô, caipira, nós tão limpando aqui, senhor, vamos fazer uma estradão.
Eu falei, olha, bom, pra fazer picada de estrada é burro.
Deixa o burro picão, daí vai dar um miau no gás.
Eles olharam pros anzol, dessumiram e gritou, ô, caipira, e se não tiver burro?
Eu falei, _ eita, ó, senhor, eu falei, aí tem que chamar os engenheiros. _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ O senhor Saulo é um grande ator também, ele sempre vai lá, beleza.
Vamos cantar mais uma?
Vamos lá.
Quem ainda vai cantar agora mesmo?
Vamos cantar uma composição maravilhosa do Dori Caymmi.
Dori Caymmi.
E Paulo César Pinheiro.
Paulo César Pinheiro, Dori Caymmi e o Paulo César Pinheiro, nosso grande.
E dupla, né?
Parece que o Dori, eles fizeram em homenagem à mãe, que a mãe era mineira.
Isso mesmo, uma canção delícia.
A mulher do Dorival Caymmi era mineira, pouca gente sabia, né?
Aí fez em homenagem, é uma obra-prima isso aí.
Vamos lá então?
Vamos lá.
_ [D] _
_ _ _ _ [G] _ _ [D] _ _
[D] _ _ _ _ _ [G] _ _ [D] _
_ Por [A] toda terra que passo, _ me espanta tudo [Em] que vejo.
_ _ A morte tece o [E] seu fim, [Em] _ _ [A] de vida feita [D] ao avesso.
_ O olhar que prende [G] anda solto, _ [D] o olhar que solta anda preso. _
[G] Mas quando eu chego [F#m] eu me [Bm] redo, _ [Em] as [A] tranças do [D] teu [Em] desejo.
_ _ _ _ _ _ [D] _
O [D] mundo [A] todo _ _ marcado, a ferro, [Em] fogo e _ desprezo.
A vida é o [A] fio do _
[G] tempo, [A] a morte é o fim [D] do _ novelo.
O olhar que [G] assusta anda _ morbo, [A] o olhar que avisa [D] anda _ aceso.
[G] Mas quando eu chego [F#m] eu me [Bm] _ [Em] perco, nas _ [A] tranças do [D] teu _ _ _
[G] _ _ [Em] desejo.
_ [D] _ Em minas, [A] em _ minas, [E] é hora de partir.
_ Eu vou, [A] _ vou-me embora pra bem [D] _ longe.
_ Em _ minas, [A] em minas, [E] é hora de partir.
_ [A] Eu vou, _ vou-me embora pra bem [D] _ [Em] longe.
_ [G] _ _ [D] _
_ _ _ _ _ _ [G] _ _
_ _ _ [D] A cera da [A]
vela _ queimando, o homem [Em] fazendo o seu preço.
A morte que a vida [A] anda _ porco, a vida que a morte [D] anda tendo.
_ O olhar mais fraco [G] anda _ foito, [A] o olhar mais forte [D] _ indefeso.
_ [G] Mas quando eu chego [F#m] eu me [Bm] enrosco, [Em] nas rodas do [D] teu _ _ [F#m] cabelo.
[G] _ _ [F#m] _ _
_ _ _ [Bm] _ _ _ _ _
_ [D] Em _ _ minas, em [A] _ minas, [E] é hora de _ partir.
Eu [A] _ vou, vou-me embora pra bem [D] _ longe.
_ Em _ minas, [A] em _ minas, [E] é hora de _ partir.
_ Eu _ vou, _ vou-me embora [Em] pra bem _ _ longe.
[D] _ _ _ _ _ _ _ _ _ [G] _
_ _ [D] _ _ _ _ _ _