Chords for Chico Buarque - O Malandro - A Ópera do Malandro (1979)
Tempo:
82.9 bpm
Chords used:
C
D
A
Ebm
Ab
Tuning:Standard Tuning (EADGBE)Capo:+0fret
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O malandro, na dureza, senta à mesa do café, bebe um gole de cachaça, acha graça e dá no pé.
O garçom, no [D] prejuízo, [A]
[C] sem [G] sorriso, sem freguês, de [Ebm] passagem [Dm] pela caixa, [Dbm]
dá [G] uma baixa no [C] português.
O galego acha [D] estranho [A]
que o seu ganho dá [C] um horror, [G]
pega [Am] o lápis, [Eb] soma [Dm] os canos, [Db]
passa [G] os danos pro [C] distribuidor.
Mas [Db] o frete vê que [Ebm] ao todo [Bb]
há [Ab] engodo nos [Db] papéis [Ab]
e pra [Bbm] cima [Em] do [Ebm] alambique [D] dá um [Ab] crambique de cem [Db] mil réis.
O usineiro, [Ebm] nessa luta, [Bb]
[Ab] grita, ponte que o [Db] partido [Ab] não [Bbm] é idiota, [Em] [Ebm] trunca a nota, [D]
leva [Ab] o banco do [Db] Brasil.
O nosso banco tá [Ebm] cotado [Bb] no [Ab] mercado [Db] exterior, [Ab]
[Bbm] então taxa [Em] a [Ebm] cachaça [Dm]
a [Db] um preço assustador.
[A]
[D] Mas os Inques, [Em] com seus [B] tanques, [A] têm bem mais [B] o que [D] fazer [A]
[Bm] e [Fm] proíbem [Em] os [Eb] soldados [E] aliados [Gb] de [D] beber a cachaça.
[Gb] Tá [E] parada, [B]
[E] rejeitada [B] no [D] barril [A]
e o [Bm] alambique [F] [Em] tem chileque [Ebm]
[E] contra o banco [B] do [D] Brasil.
O [B] usineiro faz [Em] barulho [B]
com [A] orgulho [B] de [D] produtor, [A]
mas [Bm] a sua [F] [Em] raiva cega [Ebm]
[A] descarrega [B] no [D] carregador.
[Gm]
Este [Eb] chega pro [Fm] galego, [C]
[Bb] negarrego, [C] [Eb] cobra mais, [Bb]
[Cm] cachaça [Gb] tá [Fm] de graça, [Bb]
mas [Fm] o frete [C] como é [Eb] que faz?
O galego tá [Fm] apertado, [C]
pro [F] seu lado [C] não [Eb] tá bom, [Cm] então deixa [Gb] [Fm] congelada [E]
[F] a mesada do [Eb] garçom.
[C]
O [C] garçom vê o [Gm] malando, [D]
sai [C] gritando, pega [F] ladrão, [C]
e [Dm] o malando, [Ab] [Gm] ao doado, [Gb]
[C] é julgado e condenado culpado pela [F] situação.
O garçom, no [D] prejuízo, [A]
[C] sem [G] sorriso, sem freguês, de [Ebm] passagem [Dm] pela caixa, [Dbm]
dá [G] uma baixa no [C] português.
O galego acha [D] estranho [A]
que o seu ganho dá [C] um horror, [G]
pega [Am] o lápis, [Eb] soma [Dm] os canos, [Db]
passa [G] os danos pro [C] distribuidor.
Mas [Db] o frete vê que [Ebm] ao todo [Bb]
há [Ab] engodo nos [Db] papéis [Ab]
e pra [Bbm] cima [Em] do [Ebm] alambique [D] dá um [Ab] crambique de cem [Db] mil réis.
O usineiro, [Ebm] nessa luta, [Bb]
[Ab] grita, ponte que o [Db] partido [Ab] não [Bbm] é idiota, [Em] [Ebm] trunca a nota, [D]
leva [Ab] o banco do [Db] Brasil.
O nosso banco tá [Ebm] cotado [Bb] no [Ab] mercado [Db] exterior, [Ab]
[Bbm] então taxa [Em] a [Ebm] cachaça [Dm]
a [Db] um preço assustador.
[A]
[D] Mas os Inques, [Em] com seus [B] tanques, [A] têm bem mais [B] o que [D] fazer [A]
[Bm] e [Fm] proíbem [Em] os [Eb] soldados [E] aliados [Gb] de [D] beber a cachaça.
[Gb] Tá [E] parada, [B]
[E] rejeitada [B] no [D] barril [A]
e o [Bm] alambique [F] [Em] tem chileque [Ebm]
[E] contra o banco [B] do [D] Brasil.
O [B] usineiro faz [Em] barulho [B]
com [A] orgulho [B] de [D] produtor, [A]
mas [Bm] a sua [F] [Em] raiva cega [Ebm]
[A] descarrega [B] no [D] carregador.
[Gm]
Este [Eb] chega pro [Fm] galego, [C]
[Bb] negarrego, [C] [Eb] cobra mais, [Bb]
[Cm] cachaça [Gb] tá [Fm] de graça, [Bb]
mas [Fm] o frete [C] como é [Eb] que faz?
O galego tá [Fm] apertado, [C]
pro [F] seu lado [C] não [Eb] tá bom, [Cm] então deixa [Gb] [Fm] congelada [E]
[F] a mesada do [Eb] garçom.
[C]
O [C] garçom vê o [Gm] malando, [D]
sai [C] gritando, pega [F] ladrão, [C]
e [Dm] o malando, [Ab] [Gm] ao doado, [Gb]
[C] é julgado e condenado culpado pela [F] situação.
Key:
C
D
A
Ebm
Ab
C
D
A
O malandro, _ na dureza, _ senta à mesa do _ café, _ bebe um gole de cachaça, _ acha graça e dá no pé. _ _
O garçom, no _ _ [D] prejuízo, [A] _
[C] sem [G] sorriso, sem freguês, _ de [Ebm] passagem [Dm] pela caixa, [Dbm]
dá [G] uma baixa no [C] português.
O galego acha [D] estranho [A]
que o seu ganho dá [C] um horror, _ [G]
pega [Am] o lápis, [Eb] soma [Dm] os canos, [Db]
passa [G] os danos pro [C] distribuidor. _
Mas [Db] o frete vê que [Ebm] ao todo _ [Bb]
há [Ab] engodo _ nos [Db] papéis [Ab]
e pra [Bbm] cima [Em] do _ [Ebm] alambique [D] dá um [Ab] crambique de cem [Db] mil réis.
O usineiro, _ [Ebm] nessa luta, [Bb] _
[Ab] grita, ponte que o [Db] partido [Ab] não [Bbm] é idiota, [Em] _ [Ebm] trunca a nota, [D]
leva [Ab] o banco do [Db] Brasil.
O nosso banco tá [Ebm] cotado [Bb] no [Ab] mercado _ _ [Db] exterior, _ [Ab] _
[Bbm] então taxa [Em] a [Ebm] cachaça [Dm]
a [Db] um preço _ assustador.
_ [A] _
[D] Mas os Inques, _ [Em] com seus [B] tanques, [A] têm bem mais [B] o que [D] fazer [A] _
[Bm] e [Fm] proíbem [Em] os [Eb] soldados _ [E] aliados [Gb] de [D] beber _ a cachaça.
[Gb] Tá [E] parada, [B] _
_ [E] rejeitada [B] no [D] barril [A]
e o [Bm] alambique [F] _ [Em] tem chileque [Ebm] _
[E] contra o banco [B] do [D] Brasil. _
O [B] usineiro faz [Em] barulho [B]
com [A] orgulho [B] de [D] produtor, [A]
mas [Bm] a sua [F] _ [Em] raiva cega [Ebm] _
_ [A] descarrega [B] no [D] carregador.
_ [Gm]
Este [Eb] chega pro [Fm] galego, [C] _
_ [Bb] negarrego, [C] _ [Eb] cobra mais, [Bb] _
_ [Cm] cachaça [Gb] tá [Fm] de graça, [Bb]
mas [Fm] o frete [C] como é [Eb] que faz?
O galego tá _ [Fm] apertado, [C]
pro [F] seu lado [C] não [Eb] tá bom, _ [Cm] então deixa [Gb] _ _ [Fm] congelada [E] _
[F] a mesada do [Eb] garçom.
[C]
O [C] garçom vê o [Gm] malando, [D]
sai [C] gritando, pega [F] ladrão, [C]
e [Dm] o malando, [Ab] _ [Gm] ao doado, [Gb] _
[C] é julgado e condenado culpado pela [F] situação. _ _
O garçom, no _ _ [D] prejuízo, [A] _
[C] sem [G] sorriso, sem freguês, _ de [Ebm] passagem [Dm] pela caixa, [Dbm]
dá [G] uma baixa no [C] português.
O galego acha [D] estranho [A]
que o seu ganho dá [C] um horror, _ [G]
pega [Am] o lápis, [Eb] soma [Dm] os canos, [Db]
passa [G] os danos pro [C] distribuidor. _
Mas [Db] o frete vê que [Ebm] ao todo _ [Bb]
há [Ab] engodo _ nos [Db] papéis [Ab]
e pra [Bbm] cima [Em] do _ [Ebm] alambique [D] dá um [Ab] crambique de cem [Db] mil réis.
O usineiro, _ [Ebm] nessa luta, [Bb] _
[Ab] grita, ponte que o [Db] partido [Ab] não [Bbm] é idiota, [Em] _ [Ebm] trunca a nota, [D]
leva [Ab] o banco do [Db] Brasil.
O nosso banco tá [Ebm] cotado [Bb] no [Ab] mercado _ _ [Db] exterior, _ [Ab] _
[Bbm] então taxa [Em] a [Ebm] cachaça [Dm]
a [Db] um preço _ assustador.
_ [A] _
[D] Mas os Inques, _ [Em] com seus [B] tanques, [A] têm bem mais [B] o que [D] fazer [A] _
[Bm] e [Fm] proíbem [Em] os [Eb] soldados _ [E] aliados [Gb] de [D] beber _ a cachaça.
[Gb] Tá [E] parada, [B] _
_ [E] rejeitada [B] no [D] barril [A]
e o [Bm] alambique [F] _ [Em] tem chileque [Ebm] _
[E] contra o banco [B] do [D] Brasil. _
O [B] usineiro faz [Em] barulho [B]
com [A] orgulho [B] de [D] produtor, [A]
mas [Bm] a sua [F] _ [Em] raiva cega [Ebm] _
_ [A] descarrega [B] no [D] carregador.
_ [Gm]
Este [Eb] chega pro [Fm] galego, [C] _
_ [Bb] negarrego, [C] _ [Eb] cobra mais, [Bb] _
_ [Cm] cachaça [Gb] tá [Fm] de graça, [Bb]
mas [Fm] o frete [C] como é [Eb] que faz?
O galego tá _ [Fm] apertado, [C]
pro [F] seu lado [C] não [Eb] tá bom, _ [Cm] então deixa [Gb] _ _ [Fm] congelada [E] _
[F] a mesada do [Eb] garçom.
[C]
O [C] garçom vê o [Gm] malando, [D]
sai [C] gritando, pega [F] ladrão, [C]
e [Dm] o malando, [Ab] _ [Gm] ao doado, [Gb] _
[C] é julgado e condenado culpado pela [F] situação. _ _